Sem receber após fechamento, ex-funcionários pedem respostas da administração do Hospital Salete
Segundo as informações, eles tiveram baixa na carteira no último dia 31 e após isto, não receberam os valores dos acertos e também dos salários. ...
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Por Fábio Wronski
Nesta sexta-feira (08), ex-funcionárias do Hospital Nossa Senhora da Salete voltaram à antiga estrutura para cobrar respostas da administração da CMC (Central Médica Cascavel) após não receberem os salários.
Segundo as informações, eles tiveram baixa na carteira no último dia 31 e após isto, não receberam os valores dos acertos e também dos salários.
O Hospital do Coração fechou as portas após ser despejado do prédio que pertence a família Peixoto, através da empresa Lord Hotel Ldta. Até esta sexta-feira (11), a administração deve entregar às chaves do imóvel sob pena de multa caso o prazo não seja cumprido.
Na primeira semana do mês passado, os atendimentos foram encerrados, já que, com a determinação judicial, hospital não poderia mais receber pacientes.
O processo de despejo ocorreu após o não pagamento de aluguel por parte da empresa CMC e o processo para a retomada do imóvel ocorre desde o ano de 2017.
Sem respostas, as trabalhadores foram até o prédio onde segue a administração, solicitando esclarecimentos.
Conforme a técnica de enfermagem, Mara Santos, foi dado baixa na carteira de todos os funcionários, como estaria contando na carteira digital, e não foi pago nenhum dos direitos.
Se sentindo lesada, ela conta que nem o Ministério Público nem o sindicato estão dando atenção para o fato de vários trabalhadores terem sido demitidos e não receberem os valores. A trabalhadora destaca que existem pessoas que trabalham no hospital há mais de 20 anos e estão vendo os direitos serem levados.
Sobre o período de fechamento do hospital, a técnica relatou que a direção afirmava que iria reabrir, porém, eles sabem que isto não acontecerá. Indignados, os trabalhadores relataram que não foram informados sobre as demissões e muito menos foram chamados para a realização dos acertos.
Após a chegada da reportagem ao hospital, a advogada que representa a CMC chamou os trabalhadores para uma conversa, mas exigiu que a CGN não participasse.
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