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Ex-funcionários estão incrédulos após conversa com advogada do Hospital Salete

Sem receber após fechamento, ex-funcionários pedem respostas da administração do Hospital Salete A advogada Romy Klieman, que representa o Hospital, conversou com todos os presentes para explicar...

Publicado em

Por Isabella Chiaradia

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Nesta manhã (08), os ex-funcionárias do Hospital Nossa Senhora da Salete se reuniram em frente ao antigo prédio da Unidade para exigir respostas da administração da CMC (Central Médica Cascavel), tendo em vista o não pagamento dos salários e demais acertos trabalhistas.

A advogada Romy Klieman, que representa o Hospital, conversou com todos os presentes para explicar os desdobramentos do caso.

Diante disso, a reportagem da CGN entrevistou alguns ex-funcionários para saber as expectativas e impressões após esta conversa.

A técnica de enfermagem, Mara Santos, disse que não acreditou em nenhuma palavra da advogada. “Simplesmente ela não deu uma segurança pra gente”, pois as explicações seriam as mesmas que já foram dadas anteriormente.

Ela afirma que só quer receber o é de direito. Ainda questiona “cadê o Ministério Público? Entre em ação, pelo amor de Deus”, visto que o prazo para o a realização do acerto (10 dias), já está em vias de vencer, pois a baixa na carteira foi efetuada no dia 31 de outubro.

Outro técnico de enfermagem, Martinho Gomes, explicou que os funcionários foram até o local para buscar “uma resposta digna, de verdade, para que a gente tenha uma certeza do que irá acontecer”.

Para ele, a advogada veio “tentando achar desculpas, pra gente cair novamente nesta historinha”. Matinho lamenta que “infelizmente, continuamos sem resposta”.

Por fim, a CGN também conversou com Jéssica Aparecida Bianco, que era técnica de enfermagem no Hospital. Ela relata que não ficou satisfeita com o resultado da reunião com a advogada, pois de acordo com Jéssica, a baixa na carteira aconteceu às cegas, sendo que os funcionários descobriram por acaso este fato.

Além disso, outro ponto de descontentamento, foi que a advogada apenas teria oferecido a baixa na carteira, o que já foi feito, e o seguro desemprego.

Para Jéssica esta é uma situação bem complicada, pois “a gente não sabe o que fazer, porque a gente estava contando com o emprego e o salário, e agora, do nada, a gente descobre que todo mundo está desempregado”.

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