Delegado repassa detalhes sobre a investigação da morte de Isabelly
A garotinha morreu no último sábado, dia 7, após cair dentro de uma máquina de lavar roupas em um imóvel no Bairro Country. Ela estava em...
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Por Paulo Eduardo
O delegado-adjunto da 15ª Subdivisão Policial de Cascavel, Fernando Zamoner, concedeu entrevista coletiva para dar mais detalhes sobre a investigação da morte da pequena Isabelly, de três anos.
A garotinha morreu no último sábado, dia 7, após cair dentro de uma máquina de lavar roupas em um imóvel no Bairro Country. Ela estava em casa com a madrasta e outras crianças quando ocorreu o fato.
Segundo o delegado, o laudo completo sobre a morte da garotinha ainda não foi finalizado, porém, a informação preliminar, passada pelo IML é que a morte ocorreu por afogamento.
Além disto, a criminalística não encontrou nenhum sinal no corpo que pudesse gerar uma interpretação de agressão ou dolo que levasse a crer que a menina possa ter sido afogada.
Para a Polícia Civil está claro que a pessoa que estava responsável pela garotinha, no momento do acidente, era a madrasta. A criança passava o final de semana com o pai, sendo que ele saiu para trabalhar e Isabelly ficou com a, até então, atual companheira.
A menina já havia ficado outras vezes sob os cuidados da madrasta, sendo que se dava bem com as outras filhas da mulher, uma pequena e outra adolescente.
Em depoimento à Polícia Civil, a madrasta relatou que a menina estava brincando com ela na lavanderia e teria pedido para colocar alguns brinquedos na máquina. Como era pequena, um banquinho foi apoiado ao lado do eletrodoméstico para que a garotinha alcançasse os objetos na parte com água.
Após isto, a mulher teria deixado a menina de três anos e sete meses brincando sozinha no espaço, sendo que, após alguns minutos, quem deu falta da garotinha foi a ‘irmã’ adolescente.
Zamoner destacou que a adolescente a madrastas andaram pela casa e não a encontraram, sendo que numa segunda passagem pela lavandeira encontraram a menina caída.
Com a morte, a Delegacia de Homicídios deslocou ao imóvel onde encontrou o banquinho ao lado da máquina e os brinquedos no interior do objeto.
Todos os levantamento iniciais foram realizados, porém, como não se trata de ‘homicídio’ com dolo, ou seja, com intenção de matar, o caso foi repassado a outro setor da Polícia Civil.
Para o delegado, o que está sendo verificado e investigado é a conduta da pessoa que estava responsável pela menina e com o dever de cuidado.
Ontem, quarta-feira (12), pais, familiares e amigos de Isabelly se reuniram em um ato em frente à Catedral Nossa Senhora Aparecida. Com faixas, o grupo cobrou por explicações sobre a morte da menina.
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