Caso Isabelly: “Não estamos dizendo que ela fez por mal, mas a gente precisa saber o que houve”

“Nenhum ser humano no mundo deixa uma criança sozinha num banquinho em cima de uma máquina cheia de água e brinquedos”.

Essas foram as palavras de Alex, pai da pequena Isabelly que morreu afogada dentro de uma máquina de lavar no último sábado (07), véspera do dia das mães.

Em conversa com a CGN na tarde desta quarta-feira (10), Alex e Suzana, mãe da criança de 3 anos e 7 meses, se mostraram inconformados com a tragédia.

Segundo o relato dos pais, a criança estava com a madrasta em um condomínio localizado no Bairro Country em Cascavel, quando o pai recebeu a ligação informando sobre a tragédia.

Quando Alex chegou ao imóvel, encontrou a filha já sem vida, nas palavras dele “caída no chão e gelada”, sem responder a qualquer estímulo e tentativas de reanimação por parte do pai.

Os socorristas do Siate e também do Samu realizaram todos os procedimentos possíveis por quase uma hora, mas infelizmente, Isabelly não resistiu e morreu no local.

As investigações estão sendo realizadas pela polícia e o processo segue em segredo de justiça, o que tem aumentado o sofrimento dos pais da pequena Isa.

“A perícia esteve no apartamento, mas até agora ninguém fala nada sobre o que aconteceu com a nossa filha e nós só queremos a verdade”, disse Alex.

Alex ressaltou também que ele e a mãe de Isabelly não estão acusando a madrasta de ter feito por mal, no entanto, não consegue conceber a forma como a tragédia aconteceu.

“A gente não está dizendo que ela fez ou não fez por mal, mas uma pessoa em sã consciência não deixa uma criança de 3 anos e 7 meses, sozinha em um banquinho, em cima de uma máquina cheia de água e brinquedos”.

Nas palavras de Suzana, mãe de Isabelly, eles precisam de justiça pela morte da filha, pois não estão mais aguentando tanto sofrimento.

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