Advogados dizem que houve excesso na denúncia que acusa madrasta pela morte de Isabelly
Madrasta de Isabelly, que morreu afogada na máquina de lavar roupa, é denunciada De acordo com Suelane, não há indícios que suportem a acusação da madrasta por...
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Os advogados Suelane Gundim e Paulo Hara, que trabalham na defesa da madrasta denunciada pela morte da pequena Isabelly Oliveira Assunção, conversaram com a CGN e se posicionaram sobre a acusação por homicídio qualificado da sua cliente.
De acordo com Suelane, não há indícios que suportem a acusação da madrasta por homicídio doloso: “Nós ficamos surpresos com esse oferecimento de denúncia, porque nós não visualizamos, de nenhuma maneira, que à acusada seja imputado o homicídio doloso. Pelo contrário, a gente entende que, de maneira técnica, que a absolvição dela deve preponderar sobre tudo aquilo que está sendo produzido no processo”, pontuou a advogada.
As qualificadoras do crime apontadas pelo Ministério Público, foram motivo torpe (ciúmes) e pela morte da criança ter ocorrido por asfixia, visto que Isabelly morreu afogada na máquina de lavar roupa.
No entendimento da 17ª Promotoria de Justiça de Cascavel, que assina a denúncia, a “denunciada tinha plena consciência do risco ocasionado por suas condutas e assumiu o risco de ocasionar a queda da vítima no interior da máquina de lavar roupas e seu afogamento”. A conclusão a partir das investigações foi de que o crime teria sido cometido por ciúmes e sentimento de posse da denunciada em relação ao pai da criança, com quem a madrasta mantinha um relacionamento.
A defesa ainda classificou a denúncia do Ministério Público como infundada e garantiu que vai agir frente contra à manifestação da Promotoria, pois para eles, houve excesso de acusação.
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