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Vereador quer instalar CPI para apurar abusos: “Por que não tiraram esse monstro da sala de aula?”

Ele cobrou da Secretaria de Educação e da Corregedoria a causa de não terem retirado o agente de apoio de uma instituição de ensino quando o caso foi relatado e ressaltou que o homem só foi afastado quase cinco anos depois do primeiro caso...

Publicado em

Por Silmara Santos

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O Vereador Everton Guimarães (PMB) usou a plenária da Câmara de Vereadores de Cascavel para falar sobre o caso de estupro de vulnerável que foi cometido pelo agente de apoio chamado de “Professor Monstro” que foi condenado a 30 anos por estupro de vulnerável de uma criança de apenas três anos de idade.

Everton Guimarães, iniciou sua fala dizendo que dois pais o chamaram para falar do caso na última sexta-feira e que ele foi com os pais até à Secretaria Municipal de Educação e lá ouviu o relato dos pais, relato esse que o fez chorar. Ele revelou que aos sete anos de idade também foi vítima de abuso e que enfrentou na pele esse crime.

“E eu falo isso porque, com sete anos de idade, eu também fui abusado sexualmente por diversas vezes. Eu enfrentei na pele isso. E nós estamos falando, Valdecir, de estupro de vulnerável. E aí algumas coisas que nós temos que questionar, vereador Xavier, líder de governo, a corregedoria do município, o processo ficar quatro anos lá, quando pela lei, tem que ser resolvido em 60 dias ou 120, é o máximo. E nós não estamos falando aqui de um erro pequeno de um servidor”.

Fala do Vereador Everton Guimarães (PMB).

Ele cobrou da Secretaria de Educação e da Corregedoria a causa de não terem retirado o agente de apoio de uma instituição de ensino quando o caso foi relatado e ressaltou que o homem só foi afastado quase cinco anos depois do primeiro caso.

“Nós estamos falando, vereador Edson, de estupro de uma criança indefesa. Tudo leva a crer que sentaram em cima do processo. A gente sabe que a justiça comum, ela demora. Mas aqui nós poderíamos ter feito justiça, porque sabemos, na sexta-feira, junto com o vereador Fão, que houveram outros casos de abuso, de estupro, deste mesmo homem. Se é que pode chamar de homem um monstro desse? Então peraí, houve negligência e precisa ser respondida”.

Fala do Vereador Everton Guimarães (PMB).

O Vereador relatou que protocolou um requerimento na Corregedoria do município sobre o assunto para verificar as causas da demora no processo do “Professor Monstro”. Em suas palavras o Vereador ainda questionou se o Ex-Prefeito Leonaldo Paranhos sabia do caso e disse que ele também precisa responder.

“Protocolei junto com o vereador Carlos Xavier um requerimento à corregedoria. Por que tanta demora? Por que ninguém fez nada? Será que teve a oitiva de testemunhas? Será que foi feita a comissão de três servidores? Foi julgado, ou viram este monstro? Ou simplesmente sentaram em cima do processo? Prefeito Paranhos também tem que responder. Ele sabia disso? Por que não fez nada? Nós sabemos que teve outros servidores que, num processo muito mais rápido, foi exonerado. E por que deixaram na sala de aula este monstro?”.

Fala do Vereador Everton Guimarães (PMB).

O Vereador ainda disse que sabe que por lei a Secretária Marcia Baldini não poderia exonerar ninguém, mas questionou sobre a falta de questionamento por parte da Secretária para a Corregedoria do Município. Em sua fala o Vereador ainda levantou a hipótese de ceder esse funcionário para outra secretaria, fato esse, que segundo ele já acontece em várias secretarias.

“Quantos profissionais, servidores nós temos, vereador Tiago Almeida, relocados em outro lugar, cedidos em outra secretaria, com desvio de função? E por que não tiraram esse monstro da sala de aula? Por quê? Aqui não tem direita, não tem esquerda, aqui não tem quem é base do governo ou quem é oposição”.

Fala do Vereador Everton Guimarães (PMB).

Everton Guimarães (PMB) falou que o caso não pode ficar impune e que precisa de uma resposta da Corregedoria e da Secretária. Segundo ele, se necessário será instalada uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar todos que foram negligentes e omissos nesse caso.

“Quem deixou esse monstro pulando de CMEI em CMEI, fazendo novas vítimas. Eu senti na pele, com sete anos de idade, o que é ser abusado. E eu exijo que as pessoas que erraram, que elas paguem por isso. Mas que também olhemos para frente. O Estatuto da Criança e do Adolescente, ano passado, sofreu uma emenda que já prevê que a cada seis meses precisa ser entregue antecedentes criminais para professores, aqueles que cuidam da educação. E por isso a importância, muitas vezes, de nós municipalizarmos as leis para dar publicidade, que é um princípio da administração pública. E nós precisamos fazer isso agora”.

Fala do Vereador Everton Guimarães (PMB).

O Vereador ainda disse que é necessário verificar quem foi negligente nesse caso e que sejam criadas leis que não permitam que esse tipo de pessoa faça mal para as crianças.

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