Mãe relata que filho começou a desenhar órgãos sexuais após ser vítima do “Professor Monstro”

Mães de algumas das crianças vítimas do “Professor Monstro”, acusado de assédio sexual em um CMEI de Cascavel, estiveram na manhã desta quarta-feira (17) no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (NUCRIA) onde prestaram depoimento.

Conforme a mãe de uma das vítimas, o filho dela teria sofrido a violência em 2024. Ela relatou que procurou a coordenadora do CMEI na época dos fatos, mas teria sido coagida pela servidora.

Segundo a genitora, o acusado, que era agente de apoio, teria tido acesso, sem permissão, ao banheiro onde o filho dela estava.

A mãe entrevistada ainda contou que neste ano, o filho começou a fazer desenhos de órgãos genitais e falava que aqueles desenhos representavam o “monstro da escola”, além de ter citado o nome do acusado.

Ela contou que já prestou depoimento junto as autoridades e que hoje o filho dela está sendo escutado no NUCRIA por um especialista.

Assim como as outras mães, ela espera que o acusado seja responsabilizado e preso pelos crimes.