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Imagem referente a CPI: vereadores ouvem profissionais da educação sobre caso de abuso sexual em CMEI

CPI: vereadores ouvem profissionais da educação sobre caso de abuso sexual em CMEI

Patrícia Gonçalves da Silva, à época diretora do CMEI Irmã Iolanda Guzman Bazan, relatou que, antes do episódio que resultou na condenação do servidor, já havia...

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Por Silmara Santos

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Nesta sexta-feira (18), a Câmara Municipal de Cascavel promoveu oitivas com cinco profissionais da rede municipal de ensino, como parte da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura possíveis falhas e atrasos na investigação de um caso de abuso sexual ocorrido em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) do município. O crime foi cometido por um ex-servidor da unidade, cuja atuação e conduta estão sob análise dos parlamentares.

Patrícia Gonçalves da Silva, à época diretora do CMEI Irmã Iolanda Guzman Bazan, relatou que, antes do episódio que resultou na condenação do servidor, já havia sido registrado outro comportamento considerado impróprio por parte do mesmo funcionário. Ambos os casos ocorreram em 2019, porém a denúncia formalizada pela mãe da vítima só foi apresentada em 2020, período em que o agente de apoio já não estava mais lotado na unidade. Patrícia afirmou ainda que as ocorrências foram comunicadas à Secretaria de Educação, mas salientou que, naquele momento, não existia um protocolo específico para lidar com situações semelhantes. A diretora também confirmou o extravio dos relatórios de avaliação do servidor na escola.

O professor Alan Wuri Simão, que trabalhava na mesma sala do servidor posteriormente condenado, declarou que tomou conhecimento da denúncia por meio da mãe da vítima e imediatamente comunicou a direção do CMEI. Alan também afirmou ter sido vítima de assédio por parte do mesmo servidor enquanto atuava no centro de educação infantil.

Danielle Barbosa Gabriel, coordenadora da escola, informou que teve conhecimento do primeiro episódio envolvendo o servidor, mas que, quando surgiu a denúncia de assédio sexual, só tomou ciência dos fatos anos depois. Danielle confirmou que sua assinatura consta na ata da reunião realizada com a mãe da vítima e a direção da escola, mas alegou que não estava presente no encontro e que “possivelmente assinou sem ler”.

As coordenadoras pedagógicas da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Oneide Balastrelli e Cleonice Rodrigues de Souza, também prestaram depoimento. Ambas receberam os relatos à época dos fatos e afirmaram que a responsabilidade de comunicar o Conselho Tutelar cabia a outros cargos. As duas disseram ainda desconhecer se o servidor voltou a ter contato com crianças em outras unidades após deixar o CMEI.

A CPI é composta pelos vereadores Everton Guimarães (presidente), Hudson Moreschi (relator), Contador Mazutti (secretário), Valdecir Alcantara e Dr. Lauri (membros).

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