
Voepass alega “impacto imensurável” após suspensão de voos pela Anac
A declaração da companhia veio após a Anac determinar, de forma cautelar, a suspensão de todos os seus voos a partir desta terça-feira (11). Segundo a...

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Por Diego Cavalcante
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A Voepass Linhas Aéreas afirmou estar apta a operar voos dentro dos padrões de segurança exigidos e informou ter iniciado tratativas internas para comprovar sua capacidade de atender às exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A declaração da companhia veio após a Anac determinar, de forma cautelar, a suspensão de todos os seus voos a partir desta terça-feira (11). Segundo a agência, a decisão permanecerá em vigor até que a Voepass comprove sua capacidade de garantir a segurança prevista nos regulamentos vigentes. O órgão justificou a medida apontando que a empresa não cumpriu condicionantes estabelecidas após o acidente aéreo ocorrido em 9 de agosto de 2024, em Vinhedo, interior de São Paulo.
Apesar da suspensão, a Voepass defende que sua frota em operação está em condições seguras de voo.
“Essa decisão impacta milhares de brasileiros que dependem da aviação regional diariamente. A companhia concentrará todos os esforços para retomar suas operações o mais rápido possível”, declarou a empresa em nota.
A Voepass também informou que seguirá a Resolução 400 da Anac, garantindo assistência aos passageiros afetados pelos cancelamentos.
Impacto nos voos
Com a suspensão, 20 voos programados para esta terça-feira foram cancelados, afetando diversas operações da companhia em São Paulo.
Os cancelamentos envolvem:
- 10 voos partindo do Aeroporto de Congonhas, na capital paulista;
- 4 do Aeroporto Internacional de Guarulhos;
- 3 do Aeroporto Regional de Presidente Prudente;
- 3 do Aeroporto Estadual Dr. Leite Lopes, em Ribeirão Preto.
Descumprimento das exigências da Anac
Após o acidente em Vinhedo, a Anac implementou uma operação assistida de fiscalização nas instalações da Voepass, acompanhando de perto suas bases de operação e manutenção.
Em outubro de 2024, a agência determinou uma série de medidas para reforçar a segurança, incluindo a redução da malha aérea, aumento do tempo de solo das aeronaves para manutenção, mudanças na administração e execução de um plano corretivo.
No entanto, uma nova auditoria realizada no final de fevereiro de 2025 apontou falhas no sistema de gestão da empresa, descumprimento das exigências anteriores e reincidência de irregularidades que já haviam sido consideradas sanadas. Segundo a Anac, a falta de efetividade do plano de correções resultou em uma “quebra de confiança” nos processos internos da Voepass, levando à suspensão de suas operações.
Agora, a empresa precisará comprovar à agência reguladora que pode garantir a segurança de seus voos para retomar suas atividades.
Com informações do Metrópoles
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