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Imagem referente a Um mês de luto: a dolorosa memória da queda do ATR-72 da Voepass
© Secretária de Segurança de São Paulo/Divulgação

Um mês de luto: a dolorosa memória da queda do ATR-72 da Voepass

Nesta segunda-feira (09), completa um mês da queda do avião que saiu de Cascavel e ceifou a vida de 62 pessoas ...

Publicado em

Por Fábio Wronski

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Imagem referente a Um mês de luto: a dolorosa memória da queda do ATR-72 da Voepass
© Secretária de Segurança de São Paulo/Divulgação

Um mês após a trágica queda do ATR-72 da Voepass, que fazia o trajeto de Cascavel, no Paraná, até o Aeroporto Internacional de Guarulhos, a dor e a angústia ainda são muito presentes para os familiares e amigos das vítimas. O acidente, que ocorreu minutos antes da aeronave chegar ao seu destino, ceifou a vida de todos os passageiros e tripulantes, muitos deles residentes de Cascavel.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apresentou, na última sexta-feira (06), o relatório preliminar sobre o acidente. Segundo o documento, o ATR-72 perdeu o controle durante o voo em condições de gelo severo, e o sistema de gravação de voz registrou o comandante relatando uma falha no dispositivo que retira a camada de gelo formada nas asas da aeronave.

Contudo, a falha no sistema de degelo não foi confirmada nos dados da caixa-preta, segundo o chefe do Cenipa, brigadeiro do ar Marcelo Moreno. A formação de gelo nas asas não é incomum, dependendo das condições meteorológicas, e a aeronave possui mecanismos de detecção e acionamento para retirada da camada. A permanência de gelo pode afetar o controle do avião e a sua sustentação.

A investigação preliminar apontou que o chefe da tripulação comentou sobre uma falha no sistema de degelo às 12h15, durante o procedimento de subida. A aeronave alcançou os 17 mil pés previstos, o equivalente a 5.181 metros, às 12h21. Às 13h20, o copiloto registrou a presença de “bastante gelo”. Um minuto depois, a aeronave saiu do controle e se chocou contra o chão.

O botão que aciona o sistema de degelo das asas foi acionado três vezes pela tripulação. Entretanto, ainda não é possível dizer se o mecanismo foi desligado por piloto ou copiloto ou se foi uma falha do sistema da aeronave.

Em nota, a Voepass Linhas Aéreas afirmou que a aeronave estava com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) válido e com todos os sistemas requeridos em funcionamento. Além disso, afirmou que ambos os pilotos estavam aptos para realizar o voo.

As investigações relacionadas ao caso continuam e o órgão deverá apresentar um relatório final sobre o caso, apontando as causas da queda e quem foram os responsáveis pelo acidente.

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