
Depoimentos da Transitar reforçam que motorista que atropelou Nando assumiu o risco de matar, diz assistente de acusação
O inquérito foi finalizado na manhã desta terça-feira (24) após a oitiva de servidores da Transitar, conforme solicitado pelo Ministério Público. ...

Publicado em

Após a conclusão do inquérito policial sobre a morte do menino Fernando Lorenzo, que foi atropelado por um carro que furou a preferencial na Avenida Piquiri esquina com a Rua Paraná, no dia 14 de junho deste ano, a CGN conversou com o advogado Hélio Ideriha, que é assistente de acusação no caso.
O inquérito foi finalizado na manhã desta terça-feira (24) após a oitiva de servidores da Transitar, conforme solicitado pelo Ministério Público.
Ideriha destacou que, durante o depoimento da presidente e do engenheiro da Transitar, foi confirmado que a motorista envolvida no acidente, não apenas furou a preferencial no local do fato, como também na Rua Tiradentes.
Isso só demonstra mais um elemento e reforça o que nós estamos falando há bastante tempo: essa motorista extrapolou a simples culpa, a simples infringência do dever objetivo de cuidado. Ela agiu com verdadeiro desrespeito e verdadeira assunção do risco de matar alguém. Se não tivesse sido nessa esquina, poderia ter sido na anterior e quem sabe na próxima.
Hélio Ideriha
Ainda, o advogado discorda do entendimento da autoridade policial, que classificou a conduta da motorista como culposa. Para Ideriha, a condutora assumiu o risco de causar o resultado morte, mas ressaltou que a “última palavra” quanto à denúncia e classificação do crime, cabe ao Ministério Público após a análise do inquérito.
Notícias Relacionadas:

Whatsapp CGN 3015-0366 - Canal direto com nossa redação
Envie sua solicitação que uma equipe nossa irá atender você.
Participe do nosso grupo no Whatsapp
ou