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Imagem referente a VoePass realiza grande reestruturação após acidente aéreo
© Paulo Pinto/Agência Brasil

VoePass realiza grande reestruturação após acidente aéreo

Eduardo Busch, que ocupava o cargo de CEO, deixa a posição para assumir a chefia do departamento jurídico. José Luiz Felício Filho, presidente e cofundador da...

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Por Fábio Wronski

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Imagem referente a VoePass realiza grande reestruturação após acidente aéreo
© Paulo Pinto/Agência Brasil

 VoePass Linhas Aéreas, em um mês e meio após o acidente aéreo que resultou na morte de 62 pessoas, anunciou uma grande reestruturação em sua cúpula administrativa. A mudança ocorre em meio a investigações sobre as causas do acidente, que ainda estão em andamento.

Eduardo Busch, que ocupava o cargo de CEO, deixa a posição para assumir a chefia do departamento jurídico. José Luiz Felício Filho, presidente e cofundador da empresa, assume o comando executivo, acumulando também a chefia de operações.

O acidente em questão ocorreu no dia 9 de agosto, quando o voo 2283 da VoePass caiu em Vinhedo (SP), matando todos a bordo. Relatórios preliminares apontam para condições climáticas adversas e falhas no sistema de degelo das asas como possíveis causas para o acidente.

Além da mudança na liderança da empresa, outros cargos de alto escalão também foram afetados. Eric Cônsoli, chefe de manutenção, David Faria, diretor de Segurança Operacional, e Marcel Moura, diretor de Operações, deixaram a empresa. Carlos Alberto Costa, Diego Hangai e Raphael Limongi foram nomeados como seus substitutos, respectivamente, mas as nomeações ainda dependem da aprovação da ANAC.

O relatório preliminar sobre o acidente do voo 2283 foi apresentado no dia 6 de setembro de 2024 em uma coletiva de imprensa no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), em Brasília/DF.

A análise das comunicações registradas pelo gravador de voz da cabine e pelo gravador de dados de voo revelou que os tripulantes comentaram sobre uma falha no sistema DE-ICING, utilizado para proteção contra a formação e acúmulo de gelo na aeronave. O sistema AIRFRAME DE-ICING, responsável por evitar o acúmulo de gelo nas asas, foi ligado e desligado várias vezes.

A perda de controle da aeronave ocorreu durante o voo sob condições favoráveis à formação de gelo, mas não houve declaração de emergência ou reporte de condições meteorológicas adversas.

Com informações de Diário do Nordeste.

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