Advogados da família de Daiane acreditam que motorista do Golf também deveria ter sido indiciado por homicídio doloso
O assistente de acusação, Moacir Ferrari, ressaltou à CGN que não concorda com parte da decisão da DH e aguardará a possível alteração junto ao Ministério Público ...
Publicado em
Por Fábio Wronski
No início da tarde desta quarta-feira (19), a equipe da CGN conversou com o advogado Moacir Ferrari que representa a família de Daiane de Jesus Oliveira, a qual foi morta no dia 28 de maio deste ano, na Rua Paraná no Centro.
Pela manhã, a Delegacia de Homicídios indiciou os envolvidos na morte da jovem que foi derrubada no meio da via rápida, atropelada e arrastada por vários metros.
Para a Polícia Civil, o Policial Penal foi o principal responsável pela morte de Daiane, após passar, por três vezes, spray de pimenta nos olhos da vítima, a deixando desorientada no meio da via. Com o uso do produto, a jovem não tinha capacidade de levantar sozinha e sair do meio da rua.
Já o motorista do carro, que fugiu sem prestar socorro, ficou constatado que ele estava acima da velocidade permitida. O corpo de Daiane teria ficado preso embaixo do carro e, conforme testemunhas, o condutor teria acelerado até retirar o cadáver debaixo do Golf.
O Delegado Fabiano Mozza autuou o motorista pelo crime de homicídio culposo, sem intesão de matar.
Para o advogado Moacir Ferrari, havia elementos suficientes para que ambos os envolvidos fossem autuados pelo homicídio doloso, com intenção. Para tanto, os assistentes de acusação acreditam que o Ministério Público, que irá proferir a denúncia dos acusados, poderá reverter a questão.
Notícias Relacionadas:
Whatsapp CGN 3015-0366 - Canal direto com nossa redação
Envie sua solicitação que uma equipe nossa irá atender você.
Participe do nosso grupo no Whatsapp
ou