Elias da Silva Pires irá a júri popular por homicídio duplamente qualificado; julgamento já tem data marcada
Durante o procedimento realizado no fórum de Cascavel, oito testemunhas foram chamadas, sendo policiais que fizeram a investigação, militares que participaram isolamento do local, familiares da...
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Por Deyvid Alan
Foi realizada na tarde desta quarta-feira (11) a primeira audiência de Elias da Silva Pires, detido pelo assassinado de Ailson Augusto Ortiz, no dia 23 de março deste ano, no Bairro Neva.
Durante o procedimento realizado no fórum de Cascavel, oito testemunhas foram chamadas, sendo policiais que fizeram a investigação, militares que participaram isolamento do local, familiares da vítima e também a esposa do acusado.
Depois da oitiva das testemunhas, aconteceu o interrogatório do réu pelo assistente de acusação do Ministério Público.
Ao término da audiência, na saída do fórum, o assistente de acusação, Dr. Lauri Silva, disse que Elias irá à júri popular que já tem data marcada, dia 28 de junho, às 9 horas.
O advogado destacou ainda que apenas uma qualificadora foi retirada, a de perigo comum, isso significa que o réu será julgado por homicídio duplamente qualificado, sendo por motivo fútil e por dificultar a defesa da vítima.
Sobre o caso
Ailson morreu após uma briga de trânsito na Rua Manoel Ribas, proximidades da Rua Vitória, no Bairro Neva, em Cascavel.
Antes de ser baleado, Ailson, que transitava de moto pela via, foi fechado pelo condutor do Fluence, fato que gerou a discussão, seguida de agressão e o fato trágico.
O homem que foi flagrado por câmeras de segurança cometendo o assassinato foi indiciado por homicídio triplamente qualificado e segue detido desde as horas seguintes ao fato.
Familiares de Ailson protestaram em frente ao Fórum, pedindo justiça. A mãe do jovem, Jocelaine Alves da Silva, conversou com a imprensa.
“Confiamos na justiça. O que esse homem fez não tem como conviver na sociedade. Ele pode fazer com outra pessoa. O que eu estou passando hoje outra família pode sofrer, porque o Ailson tinha mãe, tinha pai, tinha avós… não sou só eu quem estou sofrendo. Nossa vida nunca mais será a mesma”.
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