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Agressão na PETBC deixa detento em estado crítico e família está desesperada por respostas

Na noite de quinta-feira (15), a família do detento entrou em contato com a CGN, buscando mais informações sobre o estado de saúde do parente. Segundo...

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Por Silmara Santos

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Familiares de um detento da Penitenciária Estadual Thiago Borges de Carvalho (PETBC), anteriormente conhecida como PEC, expressaram desespero e indignação após serem informados sobre a grave agressão sofrida pelo parente na unidade prisional. A informação, que só chegou até a família dois dias após o incidente, revelou que o detento estava em estado crítico em um hospital em Toledo.

Na noite de quinta-feira (15), a família do detento entrou em contato com a CGN, buscando mais informações sobre o estado de saúde do parente. Segundo o relato, a assistente social da PETBC informou à família sobre a agressão sofrida pelo detento no pátio da unidade prisional.

“Então, hoje à tarde, eu recebi uma mensagem da assistente social da PEC, perguntando se eu era irmã do apenado e que ele tinha sofrido uma agressão no pátio e que ele estava no hospital de Toledo, no Ponte Jesus de Toledo. Eu questionei ela qual era o estado dele. Ela falou que, pelo laudo, meu irmão estava em estado grave. E daí a gente perguntou se dava pra gente ver primeiro. Ela pegou e falou que o diretor da penitenciária tinha liberado a gente pra ver e que era pra chegar lá e falar com o agente penal”.

O detento foi levado ao hospital Bom Jesus de Toledo, onde se encontra em estado grave com ferimentos significativos, incluindo uma cabeça operada, um olho machucado e roxo, rosto inchado, e necessidade de intubação e uso de sonda. A família questiona a demora na comunicação e o motivo pelo qual o detento foi levado para Toledo, ao invés do Hospital Universitário em Cascavel, município onde a unidade prisional está alocada.

“E a gente quer saber por que a penitenciária foi avisar agora, depois de ter feito cirurgia, depois de estar lá em Toledo, o por que levar pra Toledo, que tem um HU aqui de Cascavel. E vai saber quantos dias já faz que aconteceu isso. E hoje que eles vêm avisar nós, e se meu irmão passa pela cirurgia lá e falece na cirurgia, nós ia saber só hoje. E nós estávamos lá, daí tinha uma pessoa que trabalha lá, falou pra nós que eles pegam os presos daqui de Cascavel e levam pra lá, que tinha outro preso agredido esses dias lá. A gente não entende por que que eles tiram os presos daqui e levam lá pra Toledo, que nem meu irmão está lá em estado grave, está entubado, está com sonda na cabeça. Por que que eles não avisam pra gente? E a gente quer saber o que que aconteceu, o motivo de ter acontecido isso, mas quer saber e nós vai atrás pra saber”.

A família também expressou preocupação com o fato de não haver agentes penais cuidando do detento no hospital, e questionou o motivo pelo qual outros detentos de Cascavel são levados para Toledo. Eles planejam buscar mais informações sobre o incidente, apesar da relutância dos médicos em fornecer detalhes.

A família está aguardando a chegada da mãe do detento, que deve chegar ao hospital o quanto antes. Eles expressaram preocupação com a possibilidade de algo acontecer com o detento antes da chegada da mãe, uma vez que apenas ela foi autorizada a receber informações médicas.

A CGN deixa o espaço aberto para que a direção da unidade se pronuncie sobre o caso.

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