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Sem intenção de matar: motorista envolvido em acidente que vitimou jornalistas será julgado por homicídio culposo

As duas estavam em um Honda Civic, que era conduzido por Bruno Gonçalves, de 24 anos de idade. Os jovens voltavam de uma festa quando ocorreu...

Publicado em

Por Isabella Chiaradia

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Aconteceu nesta segunda-feira (15) a primeira audiência no processo que analisa o caso das mortes das jornalistas Celeste Pereira Shara Karoliny, ocorrido no dia 12 de fevereiro de 2023.

As duas estavam em um Honda Civic, que era conduzido por Bruno Gonçalves, de 24 anos de idade. Os jovens voltavam de uma festa quando ocorreu o acidente na PRc-467, nas proximidades do viaduto da Rua Domiciano Theobaldo Bresolin em Cascavel.

Na ocasião, o condutor teria perdido o controle da direção em uma curva quando capotou o carro, sendo que as duas vítimas foram ejetadas do automóvel e morreram no local.

Shara Karoliny Santos Miranda de Souza, nasceu em Curitiba, tinha 25 anos e deixou uma filha de 4 anos. Celeste Pereira de 24 anos, era de Quedas do Iguaçu.

Bruno foi indiciado por homicídio doloso após o término do inquérito que investigou as circunstâncias do acidente. O homicídio doloso indica que a pessoa que provocou a morte teria intenção ou sabia dos riscos que corria em trazer o resultado morte diante das atitudes tomadas anteriormente.

No entanto, durante a audiência ocorrida na tarde desta segunda-feira (15), após a oitiva do acusado e de testemunhas, o juiz entendeu que o crime deveria ser desqualificado, desta forma, foi estabelecido que o rapaz agiu de forma culposa, portando o caso passou ser entendido como um crime de trânsito e que Bruno deveria ser julgado por homicídio culposo.

O advogado de defesa, doutor Alexsander Beilner, destacou que deverá recorrer da sentença, no que pese ela tenha sido redigida nos parâmetros debatidos na audiência, o documento não teria conformidade com alguns documentos que foram juntados no processo, cabendo ser revista, de acordo com o defensor.

“A defesa sai satisfeita com 80% dos aspectos da sentença, precisando de apenas alguns reparos para que seja adequada”.

Alexsander Beilner

Diante desta decisão, o jovem Bruno, que diria o automóvel no momento do acidente que vitimou Celeste e Shara, não deverá enfrentar um julgamento perante o júri popular, mas poderá, ao longo do processo, responder por crime de trânsito.

Foto tirada no dia do acidente mostra o carro capotado enquanto o Corpo de Bombeiros realizava os atendimentos no local.
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