Homicídio no McDonald’s: Conforme DH, autor relatou que não irá se apresentar à Polícia

Na manhã desta quinta-feira (26), o delegado Fernando Zamoner concedeu entrevista coletiva falando sobre o caso da morte de Gabriel Gomes Baiça.

O crime foi registrado na noite do último domingo (22), no Drive-thru do Mc Donald’s, no Centro de Cascavel.

Segundo as informações, teria ocorrido um desentendimento entre o jovem e o acusado, quando agressões foram trocadas.

Em um dos momentos, o qual foi registrado em vídeo por moradores de um prédio vizinho, é possível notar o momento em que o autor do homicídio dá um soco na esposa de Gabriel e, na sequência, esfaqueia o rapaz.

A vítima chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros, porém, morreu durante a madrugada de segunda-feira (23) no Hospital Universitário. Um canivete foi apreendido pela Delegacia de Homicídios nas proximidades do local do crime.

Conforme o delegado, as câmeras de monitoramento auxiliaram na identificação do homem, sendo que buscas foram realizadas na cidade onde ele mora, Céu Azul, porém ele não foi localizado.

Ontem (25), o advogado de defesa fez contato com a DH buscando informações sobre o caso e hoje, em nova ligação, relatou que o cliente não iria se apresentar. A justificativa seria que o réu ficaria em silêncio, assim, não seria necessária a oitiva, pois ele não falaria nada.

O Delegado também confirmou que o mandado de prisão contra o suspeito já foi expedido e como ele não se apresentou de forma voluntária, agora, é considerado foragido.

A Polícia Civil também afirmou que, por lei, não pode identificar o homem, porém, pede ajuda da população para localizá-lo, sendo que boa parte das pessoas já tem conhecimento de quem seria a pessoa.

Além disto, Zamoner destacou que sanções criminais podem ser criadas às pessaos que acolherem o acusado enquanto ele estiver foragido.

Por fim, a Polícia Civil confirmou que o homem tem registros policiais, sendo que em um dos casos, ele acabou matando outra pessoa durante uma briga, porém, foi julgado e absolvido por legítima defesa.

A CGN fez contato com o advogado de defesa, Roberto Brzezinski Neto, que é de Curitiba, e ele afirmou que não irá se manifestar sobre o caso.