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Citado em ação sobre cobrança no SUS, assessor de Bocasanta na Câmara não foi exonerado

Ele aparece duas vezes na apuração inicial, citado como participante tanto pela filha da paciente quanto pelo ex-assessor que está preso...

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Por Mariana Lioto

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Segue nomeado pela Câmara de Vereadores de Cascavel, no gabinete do vereador Jorge Bocasanta (Partido Patriota), Jeovane José Machado, conhecido no meio político como Ganso. Jeovane foi citado na investigação iniciada esta semana sobre a possível cobrança ilegal a pacientes internados para fazer procedimentos via SUS.

Na manhã de ontem o vereador esteve na delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência e, ao ser questionado pelos jornalistas sobre o suposto envolvimento de seu assessor ele disse que não toleraria o envolvimento.

“Se for citado, quem tiver no meio, vai tudo para a rua”, disse.

A Câmara de Vereadores, no entanto, confirmou nesta tarde que não foi apresentado no setor de Recursos Humanos nenhum pedido de desligamento do servidor. Cada vereador pode escolher três assessores para atuar no gabinete. No caso de Ganso, que foi vereador entre o salário é de R$ 4.668,61.

Na mesma entrevista o vereador disse que não tinha conhecimento de qualquer cobrança ou envolvimento do assessor, mas garantiu que iria averiguar.

“Se ele cobrou alguma coisa nós vamos averiguar bem direititnho. A minha preocupação maior, sabe o que eu te digo, não é de cobrar ou não cobrar. A minha preocupação maior é será que não tem um conluio entre alguns funcionários da prefeitura, para induzir ao pagamento, para tentar atingir a minha pessoa? É isso que eu estou indo atrás”.

Citado duas vezes

No boletim de ocorrência da apuração feita pela Polícia Civil e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) o nome de Jeovane aparece duas vezes, citado como participante do esquema tanto pela vítima, quanto pela ex-servidor da câmara que foi detido com o dinheiro.

A filha da paciente relatou que quem está fazendo a cobrança seriam Jeovane José Machado, assessor do vereador Bocasanta e um ex-assessor da Câmara, exonerado no início deste mês depois de atuar no gabinete do vereador Parra por 3 anos e 7 meses.

O pedido inicial foi de R$ 2 mil, sob alegação da necessidade de pagar o anestesista que faria o procedimento. Depois, diante da dificuldade da família em pagar o valor, houve redução para R$ 1 mil. Todo o processo para o pagamento foi acompanhado pelo Gaeco, que filmou as notas e flagrou o ex-assessor com o dinheiro ilícito.

Na delegacia o detido disse que “foi até o local a pedido Jeovane José Machado, vulgo ‘Ganso Sem Limites’, assessor do vereador Jorge Luiz Bocasanta, o qual teria lhe dito para pegar o valor de R$ 1000,00 com R. e que o valor seria para pagar um anestesista”.

A cirurgia era de uma retirada de útero e foi feita pelo próprio Bocasanta, que também é médico. O procedimento foi realizado pelo SUS no Hospital Nossa Senhora da Salete na segunda-feira. O caso está na fase de inquérito policial e segue sendo investigado.

Clique aqui para ver outras notícias sobre o caso.

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