
Policial penal acusado de matar ex-tesoureiro do PT será julgado nesta semana
Na madrugada de 10 de julho de 2022, Guaranho, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teria invadido a festa e atirado em Arruda. Segundo relatos, a...

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Por Silmara Santos

Na próxima quinta-feira (04) o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, acusado de assassinar Marcelo Arruda, ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), será julgado em um júri popular. O julgamento, inicialmente marcado para o dia 7 de dezembro de 2023, foi adiado. O crime ocorreu em Foz do Iguaçu, no Paraná, durante a celebração do 50º aniversário de Arruda, que estava cercado por família e amigos.
Na madrugada de 10 de julho de 2022, Guaranho, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teria invadido a festa e atirado em Arruda. Segundo relatos, a motivação do crime teria sido a irritação de Guaranho com o tema da festa, que homenageava o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Daniel Godoy, advogado da família de Arruda e assistente de acusação, enfatizou a importância do caso para a sociedade brasileira em um vídeo publicado no último sábado (30/3). “Não podemos admitir a existência de crimes de ódio praticados com violência política e que tem como pano de fundo o desrespeito à pessoa humana e a sua dignidade. Todos têm o direito de pensar, de viver e de existir de acordo com suas crenças, desejos e forma de ser”, destacou o jurista.
O caso de Guaranho e Arruda é um dos poucos que traz a discussão sobre crimes de ódio e violência política para o primeiro plano no Brasil. A expectativa é que o julgamento traga luz a essas questões e estabeleça um precedente para casos futuros.
Com informações de Metrópoles.
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