
Morte de petista: MP insiste que Guaranho deve ser transferido para cumprir pena em penitenciária federal
Uma decisão autorizou a transferência do réu para cumprimento da prisão preventiva em regime domiciliar. ...

Publicado em
Por Silmara Santos

O Ministério Público do Paraná manifestou-se nesta quarta-feira (10), nos autos do processo no sentido de insistir na transferência do réu Jorge José da Rocha Guaranho, acusado da morte de Marcelo Arruda, para o Complexo Penitenciário Federal, sendo o regime domiciliar a última opção a ser considerada.
Uma decisão autorizou a transferência do réu para cumprimento da prisão preventiva em regime domiciliar.
Destacou o MPPR que “diante da incapacidade do Estado do Paraná em cumprir com seus deveres constitucionais, requer o Ministério Público seja requisitado, com urgência, vaga junto ao Departamento Penitenciário Federal para recebimento do preso. Na impossibilidade de se obter tal vaga até a data de amanhã (11/08) requer seja requisitado junto a outros Estados da Federação, preferencialmente aqueles mais próximos ao Estado do Paraná, vaga para custódia do requerente”.
O Ministério Público ressaltou ainda ser “lamentável que, no exato dia em que se completa um mês da morte de Marcelo Arruda, todos tenhamos que assistir atônitos, por absoluta omissão e descaso do Estado do Paraná, a provável liberação, pela porta da frente do hospital, de seu algoz”.
O caso
Marcelo Arruda foi morto a tiros pelo policial penal Jorge José da Rocha Guaranho no dia 9 de junho enquanto estava em sua festa de aniversário de 50 anos em Foz do Iguaçu.
O policial penal federal foi indiciado por homicídio duplamente qualificado – por motivo torpe, vil e socialmente reprovável e por causar perigo comum, uma vez que expôs terceiros a riscos, “inclusive a esposa da vítima, que poderia ter sido atingida”.
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