Caso pão de mel envenenado: ainda não foi decidido se o acusado irá júri popular
A vítima passou mal após ingeri-lo, chegando a ficar internada entre a vida e a morte na UTI. Ao longo das investigações, descobriu-se que o doce...
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Na semana passada ocorreu a audiência de instrução referente ao caso do pão de mel envenenado. O fato ocorreu em abril de 2021, quando um homem recebeu o doce contendo carbofurano, um inseticida altamente tóxico.
A vítima passou mal após ingeri-lo, chegando a ficar internada entre a vida e a morte na UTI. Ao longo das investigações, descobriu-se que o doce havia sido enviado pelo marido de uma mulher com quem o homem que recebeu o “presente” manteve um relacionamento extraconjugal.
Segundo o Promotor de Justiça, Alex Fadel, o acusado foi denunciado por duas tentativas de homicídio, pois poderia ter causado a morte tanto do homem que ingeriu o pão de mel, quanto da esposa da vítima, que também poderia ter ingerido o alimento envenenado. Além disso, o Ministério Público também entendeu que o crime possui três qualificadoras: recurso que dificultou a defesa das vítimas, uso de veneno e motivo torpe.
Fadel explicou que durante a audiência foram ouvidas as testemunhas, as vítimas e o réu, mas que ainda não há definição quanto ao julgamento do caso, pois a defesa e a Promotoria devem apresentar, por escrito, os últimos argumentos para convencer o juízo e destacar os pontos relevantes para o alcance dos interesses das partes, antes que ocorra a decisão do magistrado.
Dentro de 20/25 dias, o juiz de direito, doutor Marcelo Carneval, dará a sentença: se o caso será julgado aqui no Plenário do Júri como tentativa de homicídio doloso ou se haverá outro tipo de decisão, uma desclassificação ou absolvição. Isso fica a critério do juízo.
Alex Fadel
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