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Denúncia é alterada para que Halif responda por abandonar Ana Lis, gerando morte da criança

Audiência do caso ocorrerá amanhã e decisão sobre júri popular deve ocorrer em breve...

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Por Mariana Lioto

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Está marcada para amanhã (10) uma nova audiência do caso que apura a morte de Silvia Caroline França, de 25 anos, e de Ana Lis, filha dela de apenas dez meses. O processo teve uma decisão que fará com que Halif Ferreira de Lima possa responder também pela morte da garotinha, conforme explica o assistente de acusação, Cleber Evangelista.

A primeira denúncia, apresentada pelo Ministério Público, previa apenas o julgamento de Halif pelo homicídio de Silvia, pois não foi encontrada prova do envenenamento ou esganadura de Ana Lis, que havia sido cogitado inicialmente. Assim, ele não pode responder por homicídio. A menina morreu, pois foi deixada sem cuidados, depois da morte da mãe. Agora houve um aditamento da denúncia para que o acusado responda por abandono de incapaz que teve como resultado a morte. Segundo Evangelista, a pena varia de 4 a 8 anos e o julgamento será junto com o homicídio.

Na audiência de amanhã o acusado terá direito a se manifestar sobre a nova acusação e também devem ocorrer as alegações finais das partes. Depois disso, a próxima etapa é a sentença de pronúncia, que define se o acusado irá a júri popular.

O advogado acredita que com o andamento do processo o julgamento pode ocorrer até meados de 2021.

O crime que chocou a cidade completou um ano em setembro. Os corpos de Ana Lis e Silvia foram encontrados na casa onde elas moravam, na Avenida Carlos Gomes, região do Bairro Parque São Paulo. Silvia estava no banheiro e morreu depois de graves agressões, inclusive com o vaso sanitário. Halif ficou um longo período no local, tomou banho onde o corpo estava e chegou a escrever uma carta e ingerir medicamentos, mas sobreviveu. Ana Lis também estava sem vida, no berço.

A defesa de Halif tentou pedir exame de sanidade mental, o que poderia mudar a forma de julgamento, mas a justiça considerou que não havia indícios de que alguma doença mental pudesse ter influenciado no cometimento do crime.

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