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Morte de mãe e filha: Assistente de acusação espera por “pena exemplar” e que Halif vá a júri ainda este ano

Ontem aconteceu sessão de julgamento sobre um recurso interposto pela defesa de Halif Ferreira de Lima, acusado de homicídio quadruplamente qualificado contra a mulher, e também...

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Por Paulo Eduardo

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A reportagem da CGN conversou na manhã desta sexta-feira (05) com o advogado Cleber Evangelista, assistente de acusação no caso envolvendo a morte Silvia Caroline França, de 25 anos, e de Ana Lis, filha dela de apenas dez meses.

Ontem aconteceu sessão de julgamento sobre um recurso interposto pela defesa de Halif Ferreira de Lima, acusado de homicídio quadruplamente qualificado contra a mulher, e também pelo crime de abandono de incapaz, por conta da morte da bebê.

Conforme o assistente de acusação, a sentença de pronúncia foi mantida integralmente no Tribunal de Justiça do Paraná e a expectativa é que o réu vá a júri popular ainda este ano.

Ainda segundo Cleber, a perícia não encontrou provas de que Halif tenha matado a garotinha, mas apenas o fato o réu ter deixado a criança no local configurou o crime de abandono de incapaz, que infelizmente teve o resultado morte.

A expectativa da acusação é de que Halif receba pena exemplar e que o júri popular aconteça ainda este ano.

O caso

O crime aconteceu no mês de setembro de 2019, quando os corpos de Silva e Ana Lis foram encontrados em uma quitinete aos fundos de um restaurante na Avenida Carlos Gomes, no Bairro Parque São Paulo.

A situação mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Delegacia de Homicídios e demais órgãos competentes. Infelizmente as vítimas já estavam sem vida.

Segundo a denúncia do Ministério Público, Halif teria usado uma faca de cozinha e um vaso sanitário para desferir golpes contra Silvia, com a intenção de matá-la.

O assassinato aconteceu no banheiro da residência, o que, conforme o MP, dificultou o pedido de socorro por parte da vítima.

“O denunciado utilizou-se de recurso que dificultou a defesa da vítima, uma vez que investiu contra ela no interior do banheiro da residência, dificultando a fuga da vítima em busca de socorro, tendo ainda o denunciado arremessado o vaso sanitário contra a cabeça de Sílvia, por duas vezes, enquanto ela se encontrava caída no chão, tornando ainda mais difícil a defesa da ofendida”, cita a denúncia.

Na denúncia não é possível constatar a data exata do crime, mas acredita-se que ocorreu entre os dias 08 e 11 de setembro, período que a criança ficou sozinha no local e infelizmente foi encontrada morta.

Uma carta escrita por Halif foi encontrada. Um trecho dela dizia o seguinte:

“Eu tirei a vida da pessoa que eu amo. Me sinto um monstro…”.

Durante uma audiência em janeiro de 2020, Halif optou por ficar em silêncio e não se manifestou.

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