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Morte de mãe e filha completa um ano, mas apenas caso de mãe deve ir a júri; entenda

Processo avança e família busca punição exemplar diante de crime que chocou Cascavel...

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Por Mariana Lioto

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Há um ano Cascavel se entristecia com um crime bárbaro. Os corpos de Silvia Caroline França, de 25 anos, e de Ana Lis, filha dela de apenas dez meses, foram encontrados na casa onde moravam, na Avenida Carlos Gomes.

A mulher foi encontrada no banheiro, com sinais de que foi agredida até a morte, inclusive com o uso de um vaso sanitário. A filha dela também já estava sem vida. O companheiro de Silvia e padrasto da menina, Halif Ferreira de Lima, foi preso. Ele teria ficado no local por um longo período depois do crime e até tomou banho no banheiro onde o corpo da jovem estava. Halif segue detido, mas ainda não houve condenação.

Os familiares de Silvia ainda estão muito abalados e não conseguem dar entrevista sobre o caso. O advogado Cleber Evangelista foi contratado pela família para acompanhar o trabalho do Ministério Público e ajudar a garantir que a punição diante da atrocidade seja exemplar.

A avaliação é que o processo está bastante avançado, sendo que as alegações finais já foram apresentadas. O próximo passo é a sentença de pronúncia que deve definir se o caso irá de fato a júri popular.

A tendência, no entanto, é que apenas o crime contra Silvia vá a júri popular. Segundo Cleber, não houve evidências de envenenamento ou esganadura que indiquem que Ana Lis foi vítima de homicídio. Ao que tudo indica ela morreu devido à falta cuidados depois do assassinato da mãe. O advogado vê relação entre as mortes, mas não sendo homicídio doloso, não cabe júri popular. Uma denúncia à parte deve ser apresentada para buscar a responsabilização também pela morte da criança.

Não existe mais nenhuma possibilidade que Halif seja considerado mentalmente desequilibrado e por isso tenha cometido o crime. O pedido para que a possível insanidade dele fosse apurada chegou a ser solicitado pela defesa, mas rejeitado.

Pelo andamento do processo, é possível que ele esteja preparado para julgamento até o final do ano. A expectativa da família é que a pena seja pesada, para que a punição de Halif seja exemplar e outros casos assim não ocorram.

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