“Matou o amigo por medo de que ele o entregasse”, diz delegada sobre morte de envolvido no assassinato de Rafael Lustosa Barreto

A delegada Muriel Cunha, de Delegacia da Polícia Civil de Campina da Lagoa, trouxe novos esclarecimentos, nesta quinta-feira (11), sobre  o segundo capítulo criminoso que começou com a morte de Rafael Lustosa Barreto, na madrugada de domingo (7), em um bar no Centro de Cascavel.

Segundo a delegada, dois envolvidos na morte de Rafael, acompanhados de uma moça que também estava no bar, fugiram em direção a um sítio em Altamira do Paraná, no Centro-Oeste do estado. Nessa propriedade rural, o envolvido Fábio Henrique Guilhermino, dono do imóvel, foi morto pelo mesmo atirador, em uma “queima de arquivo”.

“A motivação apurada do segundo homicídio, que ocorreu em Altamira do Paraná, seria o medo de que Fábio Henrique Guilhermino entregasse o atirador que cometeu o homicídio em Cascavel para as autoridades policiais. Porque, desde o momento em que eles saíram de Cascavel, o Fábio orientou que o atirador, que era seu amigo de longa data, se entregasse para a polícia.”

• Câmeras registram chegada e saída de suspeito em sítio onde Fábio Guilhermino foi morto

A jovem que estava no bar onde o atirador matou Rafael, na fuga e no sítio onde o atirador matou Fernando, já foi ouvida e liberada após depoimento. A polícia investiga a alegação dela, de que teria sido vítima de estupro e constrangimento ilegal por parte do autor.