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“Eu dou o meu sangue pela empresa e somos tratados como cachorros” diz funcionário da Coopavel

Morador do Bairro Morumbi, Gilvan trabalha na cooperativa há um ano na função de balanceiro e começa na lida às 5 da manhã, diariamente....

Publicado em

Por Deyvid Alan

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Na noite desta segunda-feira (30) a CGN conversou com Gilvan Brito da Silva, funcionário da Cooperativa Agroindustrial Coopavel, que relatou um dos problemas enfrentados pelos colaboradores.

Morador do Bairro Morumbi, Gilvan trabalha na cooperativa há um ano na função de balanceiro e começa na lida às 5 da manhã, diariamente.

Até então a Coopavel oferecia transporte fretado para os trabalhadores, o que facilitava na locomoção, considerando ser um local distante para os funcionários que não possuem outro meio de locomoção.

No entanto, de acordo com o relato de Gilvan, nesta semana a cooperativa retirou o transporte que era oferecido e o transtorno para conseguir sair da empresa ao término do expediente tem deixado grande parte dos colaboradores insatisfeitos.

“Chega na hora de sair é um empurra-empurra para entrar nos ônibus, uma passando por cima do outro, uma correria, os ônibus lotados. É gente chorando, gente reclamando, pessoa se machucando”, disse o trabalhador.

Ele contou que apenas foram fixados os cartazes comunicando sobre o não fornecimento de transporte, tanto para a ida dos trabalhadores à empresa, quanto para a volta ao término do expediente. Gilvan destacou ainda que são seres humanos e não podem ser tratados como cachorros.

“Eu gosto de trabalhar, preciso do meu emprego, mas a gente tem que ser tratado com um pouco de dignidade. Parece que a gente é cachorro”, destacou.

Gilvan ressaltou que alguns trabalhadores já relataram que terão que sair da empresa e reforçou que é necessário que seja melhorada a condição do transporte, pois, já que a empresa não oferecerá mais o ônibus, que ao menos seja mais organizado e com horários disponíveis.

O trabalhador contou também que são muitos os problemas enfrentados pelos funcionários da cooperativa e que por isso há tanta rotatividade.

“Toda semana tem vaga aberta, porque sai 20 num dia, mas depois entra 50 e a gente está desassistido. Eu dou o meu sangue pela empresa, mas ninguém é cachorro para ser tratado assim. Se eu fosse relatar aqui todos os problemas, teria que escrever um livro”, relatou.

Gilvan finalizou dizendo que infelizmente a empresa só quer o lucro dela e não quer saber dos funcionários.

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