“Agentes camuflados”? Internautas reclamam de uniformes utilizados pela Transitar durante Operação Radar na Av. Barão do Rio Branco

Na semana passada, dia (28), um vídeo ganhou grande repercussão após um motociclista registrar a atuação de agentes da Transitar na Rua Antonina, proximidades da Rafael Picolli, com o Radar Móvel.

Sem uniformes, os servidores utilizavam o equipamento de fiscalização e multa, sem dar muita importância para as normas do CONTRAN.

Na gravação, divulgada pela CGN, é possível notar que os agentes dão de ombro quando o motociclista fala que é proibido multar sem que as equipes estejam uniformizadas e identificadas.

Após a divulgação do material, a Transitar divulgou uma nota afirmando que estaria apurando a conduta do agente, através de um processo Administrativo Disciplinar.

Em relação ao vídeo que está circulando nas redes sociais em que um agente de trânsito sem uniforme afirma estar fiscalizando e multando condutores, munido de radar portátil, a Transitar vem a público informar que está tomando as medidas cabíveis para apurar a conduta do agente através de regular Processo Administrativo Disciplinar.

Veja a nota completa!

Pois bem, apesar da informação de que os agentes de trânsito estariam realizando essa aferição de velocidade para fins de estudos técnicos, no modo teste, sem autuação, o caso trouxe grande repercussão.

Nesta semana, nas últimas terça e quinta-feira, novas aparições dos ‘agentes camuflados’, como relataram os denunciantes, foram registradas, gerando grande revolta.

Segundo os internautas, os guardas estavam utilizando o radar móvel, de forma escondida, entre os pilares de um ponto de ônibus e também atrás das árvores da Avenida Barão do Rio Branco.

Nas imagens, é possível ver os agentes com roupas pretas, sendo que não é possível a identificação de que sejam fiscais da Transitar.

Conforme a resolução do CONTRAN, no § 4º, há a informação que os medidores de velocidade do tipo portátil somente devem ser utilizados por autoridade de trânsito ou seu agente, no exercício regular de suas funções, devidamente uniformizados, em ações de fiscalização, não podendo haver obstrução da visibilidade, do equipamento e de seu operador, por placas, árvores, postes, passarelas, pontes, viadutos, marquises, ou qualquer outra forma que impeça a sua ostensividade.

Conforme empresários das proximidades de um dos registros, os agentes ‘esconderam’ o carro Transitar numa via paralela e deslocaram até o canteiro da Avenida, de onde realizaram o procedimento.

Hoje pela manhã, a CGN acompanhou um procedimento de trânsito da Transitar na Avenida Brasil e percebeu que as servidoras da Autarquia de Trânsito não utilizavam os mesmos uniformes.

As vestimentas utilizadas na ação educativa têm as cores predominantemente pretas, mas com partes verde e branca, as quais são tradicionais do órgão de trânsito.