Mulher confessou que matou Alceu Carlos Preisner Junior a facadas; Luminol apontou rastros de sangue em imóvel no Cancelli

Duas semanas após o corpo que seria de Alceu Carlos Preisner Junior [ainda a ser confirmado por exames de DNA] ser encontrado carbonizado em um carro na rodovia PR-486, em Cascavel, a Delegacia de Homicídiosjá elucidou o crime.

Ontem, quarta-feira (09), as equipes da Polícia Civil cumpriram dois mandados de prisão e um de busca e apreensão em uma residência na Rua Marechal Deodoro, proximidades da Rua Belém, no Bairro Cancelli.

O imóvel seria o local onde o advogado teria sido morto a facadas, após um conflito entre usuários de droga.

Conforme o Delegado Diego Valim, após o excepcional trabalho dos investigadores da Delegacia de Homicídios, foi identificado o imóvel onde Junior estivera antes de ser morto.

Com todas os detalhes levantados, foi solicitado à justiça a expedição de dois mandados de prisão, estes contra o casal que mora na casa, além do mandado de busca e apreensão.

Chegando ao imóvel, os policiais encontraram a casa com vestígios de ter sido realmente o local onde a vítima teria sido assassinada, sendo realizada a perícia no endereço.

Com Luminol, que é uma substância química que emite luz azulada quando entra em contato com íons de ferro presente na hemoglobina, os peritos afirmaram que havia amostras de sangue no imóvel.

Os moradores teriam realizado limpeza do espaço, porém, foram coletados materiais em vários pontos do imóvel, os quais serão confrontados com exame de DNA do corpo encontrado no automóvel incendiado.

Conforme Valim, os indícios são de que Alceu Junior foi morto a facadas na casa, arrastado para o bagageiro do próprio carro, levado até a estrada rural e o corpo carbonizado junto ao veículo.

Informalmente, no local da detenção, a mulher que é acusada do crime teria confessado que matou o advogado a facadas, para defender a filha.

Junior e o casal estariam utilizando drogas no endereço quando, supostamente, ele teria teria tentado aliciar uma das menores que estava no local.

Esta afirmação será investigada, ainda, porém existem outros indícios que podem ter motivado o assassinato do homem.

O Delegado também destacou que as investigações foram realizadas em sigilo, para não chamar a atenção dos investigados.

Agora, os policiais seguiram com as buscas e coleta de depoimentos, principalmente de vizinhos da região, os quais podem ter notado maiores movimentações na casa.

Ainda conforme o DH, o companheiro da autora do crime, o qual também foi preso através de mandado de prisão temporária, já tem várias passagens pelo setor policial. A mulher não tem registros.

Qualquer informação que auxilie nos trabalhos dos policiais ainda pode ser repassada pelos telefones 190 e 197.