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Mãe ou assassina? Defesa de Alessandra afirma que ré matou advogado após agressão contra filha
Alessandra teria matado Alceu Preisner Junior a facadas em uma residência e, posteriormente, levado o corpo até uma estrada rural às margens da PR-486, onde ateou fogo no carro...
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Por Fábio Wronski
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Na manhã desta quarta-feira (15), o advogado Ricardo Augusto Bantle apresentou à sociedade a defesa de Alessandra, acusada do homicídio de Alceu Preisner Junior, ocorrido em janeiro de 2022. O crime, o qual teve grande repercussão, será julgado amanhã, quinta-feira (16), no Fórum da Justiça Estadual.
Segundo a acusação, Alessandra teria matado Alceu Preisner Junior a facadas em uma residência e, posteriormente, levado o corpo até uma estrada rural às margens da PR-486, onde ateou fogo no carro com o cadáver dentro. O advogado de defesa, no entanto, argumenta que o ataque foi motivado por um suposto abuso cometido pela vítima contra a filha da ré.
“Bom, amanhã encerra-se a instrução desse processo, um processo longo, um crime que chocou a cidade de Cascavel à época. Teremos o julgamento da acusada de ter vitimado o advogado Alceu. A defesa vai trazer à população amanhã o conselho de sentença, o que de certa forma sempre foi ocultado durante esse processo. Qual é o pano de fundo desse crime? O que motivou a Alessandra a ter cometido o crime? A acusação vem perdendo forças durante o processo”, afirmou Bantle.
De acordo com o advogado, Alessandra agiu sozinha e, apesar das informações repassadas no decorrer do processo, ficou claro que ela não teve ajuda para carregar o corpo e queimar o carro.
“Durante o processo, foi cogitado e foi investigado se ela teve o auxílio de uma terceira pessoa. E a investigação comprovou que não. Comprova-se que a acusada age sozinha. Os passos da acusada foram refeitos durante a investigação e durante o processo, e ficou comprovado que tudo que ela informa para a acusação, tudo que ela informa para o processo, de fato bate com o que foi colhido pela Delegacia de Homicídios”, explicou.
Bantle também ressaltou que a motivação do crime seria um fator emocional, relacionado à defesa da filha diante de uma agressão.
“A investigação comprova que o crime aconteceu dentro da residência dela. A Alessandra coloca a vítima dentro do porta-malas do carro e, sozinha, ela vai até uma estrada rural do município. Lá, ela ateia fogo no veículo. Esse fogo é presenciado por uma testemunha que, de imediato, comunica a polícia, comunica o Corpo de Bombeiros e a Alessandra sai a pé do local e volta para a residência. Isso foi comprovado durante o processo”, detalhou o advogado.
O julgamento de Alessandra está marcado para iniciar amanhã às 13h. O Conselho de Sentença, após averiguar as provas e ouvir as testemunhas, deverá decidir pela condenação ou não da ré. Bantle finalizou sua declaração questionando a população sobre a legitimidade da ação de uma mãe em defesa de sua filha:
“Nós iremos tratar amanhã com o conselho de sentença se essa mulher agiu de forma errada, se o jurado ali presente agiria de forma contrária. Quem vendo o filho sofrendo uma agressão não agiria desta forma, no calor da emoção, presenciando o ato de agressão, quem não agiria dessa forma? E a acusada não extrapola os limites do ato defensivo.”
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