Acompanhe ao vivo o julgamento sobre a morte da jovem Amanda Prado Amorim

Durante toda esta quinta-feira (09), será realizado o julgamento sobre a morte de Amanda Prado Amorim e a tentativa de homicídio contra Érika Cristina de Oliveira.

Roberto Carlos de Freitas e Fábio de Freitas são julgados pelos dois crimes no Fórum da Justiça Estadual de Cascavel, sendo que o julgamento está sendo transmitido pelo Youtube do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.

No dia dos fatos, as jovens estavam de moto pela Rua Marechal Cândido Rondon quando, conforme o Ministério Público, houve uma perseguição por um veículo Kadet. Na sequência, também ocorreu um acidente e a jovem acabou morrendo sob o carro. Érica também ficou ferida.

Conforme os advogados, a expectativa é de que a decisão sobre a sentença seja proferida ainda no dia de hoje.

Desenrolar do julgamento:

Aproximadamente às 09h30 o Ministério Público fez a leitura de denúncia contra os acusado, repassando os levantamento que foram realizados pela Polícia Civil e Promotoria, durante as investigações sobre os fatos.

Perto das 10h, Érika Cristina de Oliveira, que também é uma das vítimas do crime, detalhou o que teria ocorrido antes e depois do acidente.

Segundo a jovem, ambas passavam pela Rua Jorge Lacerda, quando encontraram o Kadett atravessado no meio da via, quando ficaram com medo de um assalto.

Elas teriam parado a moto, quando foram alertadas pelos dois homens, para passarem pela lateral, ao lado do meio-fio.

Logo que passaram, as jovens começaram a serem perseguidas pelos rapazes que estavam no carro. Conforme o depoimento, elas resolveram parar e entregar os pertences, para que eles não as fizessem nada de ruim.

“Tem mais Deus para me dar do que pra tirar”, teria relatado Amanda, ao pensar que elas seriam assaltadas

Na sequência, os ocupantes se aproximaram e acabaram atingindo a moto, derrubando as vítimas e as atropelando.

Ainda conforme o depoimento de Érika, mesmo ela estando embaixo do automóvel, presa junto à moto, os dois tentaram acelerar o carro para fugirem, mas só pararam após moradores das proximidades os impedirem.

Mesmo após o acidente, o caroneiro do carro teria descido do automóvel e falado que ‘a merda já estava feita’, por isso, era para que os dois envolvidos bebessem.

Érika destacou que um deles pegou uma cerveja a abriu e tomou todo o líquido de uma vez, jogando a latinha perto de Amanda, que estava morta, e ela.

No depoimento, a vítima que sobreviveu ao acidente relatou como o carro estava encavalado, eles não conseguiram fugir e, por isto, ela não morreu.

“Eles tentaram sair por diversas vezes e o pneu, que estava bem do meu lado, começou a sair fumaça, quase me atingindo”