Laudo técnico poderá comprovar que a morte de Amanda Prado de Amorim não foi intencional

Nesta quinta-feira (09) será realizado o julgamento dos réus envolvidos no acidente que causou a morte de Amanda Prado Amorim, vítima de uma colisão de trânsito na qual estava de moto e teria sido perseguida pelo condutor de um carro. O fato ocorreu no Bairro Canadá, em junho do ano passado.

A CGN conversou com a advogada de defesa, Dayane Signori, que defende a tese de que o acidente não pode ser considerado um homicídio e apresentou um laudo técnico que comprovaria que os réus não tiveram a intenção de atingi-la.

“Roberto e Fábio relataram que estavam parados na via quando as motocicletas pararam logo atrás, mesmo com espaço de passagem. Quando elas passaram, houve certa provocação, troca de palavras e o motorista teria achado que fosse um conhecido e foi atrás”, relatou.

A advogada pontou ainda que em nenhum momento o condutor teve a intenção de atingir as jovens e que quando a moto foi acessar a Rua Caxias do Sul, elas acabaram perdendo o controle e caíram.

Segundo o laudo apresentado pela advogada e emitido por uma empresa especializada em acidentes de trânsito, não seria possível confirmar que houve colisão entre os veículos.

Roberto Carlos de Freitas e Fábio de Freitas serão julgados amanhã (09) e a advogada entende que por meio do laudo será possível comprovar que as jovens perderam o controle do veículo, não havendo a colisão, conforme tem sido defendido pelos réus desde o início do processo.

A advogada diz que não busca pela absolvição do cliente, mas quer que a justiça seja feita e que ele seja condenado pelo o que de fato aconteceu.

“Com todo o respeito à família da vítima, nós esperamos que Roberto e Fábio sejam julgados de acordo com o que de fato aconteceu e não além do que eles fizeram”, completa.