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Imagem referente a MPPR deflagra a Operação Pix em Maringá para investigar grupo de servidores públicos que cobraria “propina” para adiantar podas, cortes e remoções de árvores

MPPR deflagra a Operação Pix em Maringá para investigar grupo de servidores públicos que cobraria “propina” para adiantar podas, cortes e remoções de árvores

A operação tem por objetivo desarticular um possível grupo criminoso formado por servidores públicos municipais suspeitos de cobrarem ilicitamente valores de pessoas que desejassem realizar cortes,......

Publicado em

Por Ministério Público do Paraná

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Imagem referente a MPPR deflagra a Operação Pix em Maringá para investigar grupo de servidores públicos que cobraria “propina” para adiantar podas, cortes e remoções de árvores

O Ministério Público do Paraná, por meio da 20a Promotoria de Justiça de Maringá, no Norte Central do estado, desencadeou nesta quinta-feira, 19 de setembro, com apoio do núcleo local do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a Operação Pix, com o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão em endereços de investigados, bem como mandados de busca e apreensões pessoais.

A operação tem por objetivo desarticular um possível grupo criminoso formado por servidores públicos municipais suspeitos de cobrarem ilicitamente valores de pessoas que desejassem realizar cortes, podas e remoções de árvores na cidade. Os pagamentos normalmente eram feitos por Pix, daí o nome da operação. São investigados possíveis crimes de corrupção e concussão e crimes ambientais, além de atos de improbidade administrativa.

Furando a fila – Apesar de Maringá possuir um cadastro em ordem cronológica de árvores a serem cortadas, removidas ou podadas pelo poder público, sem o pagamento de taxas pelos munícipes, funcionários da Secretaria responsável pelos serviços são investigados por solicitar ou exigir pagamento em dinheiro para agilizar e efetivar os serviços. Para isso, desrespeitavam a ordem cronológica, utilizando veículos e maquinários do Município para os serviços, muitas vezes sem o necessário laudo dos engenheiros responsáveis pelas autorizações de poda e corte.

Em Maringá, há uma grande fila de espera pela realização desses serviços, sendo inúmeras as reclamações de pessoas que aguardam por até quatro anos sem que os serviços sejam feitos, correndo o risco de perder patrimônio ou mesmo riscos físicos, diante da inação do poder público.

Denúncias – A 20ª Promotoria de Justiça de Maringá solicita às pessoas que tenham sido vítimas de cobranças indevidas por qualquer tipo de serviço público que entrem em contato pelo telefone (44) 3227-1415 (de 2ª a 6ª feira, das 12h às 19h) ou pelo e-mail [email protected] caso queiram denunciar tais atos, que podem configurar crime.

Acesse aqui imagens e vídeos da operação.

[email protected]

Fonte: MPPR

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