
Tentativa de homicídio no Jd. Alvorada: Acusado será julgado pelo Tribunal do Júri
O caso será redistribuído para a Vara do Tribunal do Júri, onde o réu será julgado pela tentativa de homicídio...

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Por Redação CGN
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Um homem foi formalmente acusado de tentativa de homicídio e será julgado pelo Tribunal do Júri de Cascavel. O crime ocorreu no dia 10 de março de 2024, na Rua São Gabriel, esquina com a Rua Madalena Tagliaferro, no Jardim Alvorada, localizado no bairro Brasília. A vítima sobreviveu após ser alvejada por quatro disparos de arma de fogo.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado do Paraná, na madrugada do dia 10 de março, o acusado teria, com intenção de matar, efetuado quatro disparos contra a vítima, utilizando uma pistola calibre 9mm, que não foi apreendida. A vítima sofreu ferimentos nas pernas, mas conseguiu fugir e recebeu pronto atendimento médico, o que evitou sua morte.
O boletim de ocorrência relata que a equipe policial, ao se deslocar para atender outra ocorrência, ouviu os disparos e visualizou a vítima correndo com as pernas ensanguentadas. Os policiais seguiram e abordaram o suspeito, que estava em uma motocicleta azul e tentou fugir. Na abordagem, nada de ilícito foi encontrado com ele. A vítima, ainda consciente, identificou o acusado como o autor dos disparos.
O laudo de lesões corporais confirmou os ferimentos causados pelos disparos. As imagens de câmeras de segurança mostraram uma motocicleta azul aproximando-se do local e, em seguida, pessoas correndo após os disparos. A motocicleta foi vista deixando o local rapidamente, seguida pela viatura policial.
A vítima inicialmente acusou o réu de ser o autor dos disparos, mas posteriormente, em depoimento, disse acreditar que tenha se confundido. No entanto, os depoimentos dos policiais e a prova pericial reforçam os indícios contra o acusado.
Decisão Judicial
A juíza Raquel Fratantonio Perini, da 1ª Vara Criminal de Cascavel, decidiu pela pronúncia do réu, determinando que ele seja julgado pelo Tribunal do Júri. A decisão baseou-se nos indícios suficientes de autoria e na materialidade do delito, destacando a presença de qualificadoras como o uso de arma de fogo e a surpresa na execução do crime.
O réu, que já estava cumprindo medidas cautelares como o monitoramento eletrônico, continuará a responder ao processo em liberdade até o julgamento pelo Tribunal do Júri.
O caso será redistribuído para a Vara do Tribunal do Júri, onde o réu será julgado pela tentativa de homicídio. O julgamento ainda não tem data marcada.
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