MPPR apresenta denúncia por homicídio triplamente qualificado e outros crimes contra envolvidos na morte de menina de dez anos em Ponta Grossa
O crime teria sido motivado por uma discussão ocorrida em 15 de abril, no Bairro Oficinas. No dia 22, os denunciados voltaram em busca do homem......
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Nos Campos Gerais, o Ministério Público do Paraná, por meio da 10ª Promotoria de Justiça de Ponta Grossa, apresentou denúncia criminal contra três homens envolvidos na morte de uma menina de dez anos, baleada na cabeça, em abril deste ano. O MPPR sustenta a prática dos crimes de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio triplamente qualificada e corrupção de adolescente. A Promotoria ainda requereu a prisão preventiva dos denunciados, o que foi deferido pelo Judiciário – um deles está foragido, os demais já se encontram presos.
O crime teria sido motivado por uma discussão ocorrida em 15 de abril, no Bairro Oficinas. No dia 22, os denunciados voltaram em busca do homem que teria discutido com a mulher de um deles e que estaria por ali, em uma loja de conveniências. Apesar de haver diversas pessoas no local eles atiraram no comércio acabaram atingindo a criança, que estava dentro do estabelecimento.
Júri e indenização – O MPPR sustenta o homicídio qualificado da menina, a tentativa de homicídio do alvo dos denunciados e corrupção de adolescente, por terem envolvido um jovem com menos de 18 anos no crime. As qualificadoras são motivo fútil (porque a morte decorreu de uma discussão de menor importância entre a vítima visada e a esposa de um dos denunciados seis dias antes do crime), perigo comum (poderiam os disparos ter atingido outras pessoas que estavam no local) e recurso que dificultou a defesa da vítima (pois as vítimas foram pegas de surpresa).
Além do julgamento em Júri e da condenação a prisão, o MPPR o requer na denúncia que os requeridos sejam obrigados a indenizar os familiares das vítimas. A denúncia já foi recebida pelo Judiciário e vai tramitar perante a 1ª Vara Criminal de Ponta Grossa. Os autos estão sob sigilo.
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(41) 3250-4469
Fonte: MPPR
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