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Empresa é acusada de “sumir” com dinheiro de medicação para tratamento de criança com câncer

A história começou quando a família de Yasmin entrou com um pedido judicial para obter os medicamentos para o tratamento da doença. O remédio em questão,...

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Por Isabella Chiaradia

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A delegada Thais Regina Zanatta conversou com a imprensa na tarde desta quarta-feira (12) para comentar sobre uma grave denúncia de golpe aplicado contra a família de Yasmin Aparecida Campos, de apenas 11 anos de idade, que luta contra o neuroblastoma, um tipo de câncer extremamente agressivo.

A história começou quando a família de Yasmin entrou com um pedido judicial para obter os medicamentos para o tratamento da doença. O remédio em questão, além de ser importado, tem um custo altíssimo (mais de R$ 2 milhões).

Diante disso, por determinação judicial, o governo do Paraná, através de sequestro de valores, ficaria responsável por pagar a medicação, que seria importada ao Brasil e fornecido à criança. É de conhecimento da Polícia Civil, que os valores foram repassados à empresa importadora, porém, uma terceira empresa, que estaria envolvida no processo de importação, após receber os valores, teria “sumido do mapa” e os proprietários não estariam respondendo às tentativas de contato.

A Polícia Civil está investigando o caso para tentar descobrir o paradeiro do responsável por essa empresa, do dinheiro e, principalmente, da medicação.

A situação é bastante preocupante, pois apenas parte dos remédios foi entregue à família, mas após a denúncia, existe a suspeita de que a medicação entregue, que não possui selo da Anvisa, possa ser falsificada ou até mesmo um placebo (medicamento na forma igual a um fármaco real, porém, sem o princípio ativo), comprometendo o tratamento e a saúde da paciente.

Caso as alegações sejam comprovadas, os investigados poderão responder pelos crimes de desvio de verba pública, estelionato e até mesmo homicídio, caso algo mais grave venha a ocorrer em decorrência da ausência da medicação.

Conforme explicado por Daniele, mãe da criança, o medicamento Danyelza, apesar de ser um dos mais caros do mundo, seria uma das únicas alternativas para o tratamento da filha. Ela se sentiu enganada, visto que, ao receber as caixas dos remédios, percebeu várias inconsistências, principalmente em relação a data de vencimento, a falta de lacre nas embalagens e informações equivocadas nas notas fiscais.

Daniele também contesta a atitude do escritório de advocacia, com endereço em Foz do Iguaçu, que na época representava a família. Para ela, a advogada responsável pelo caso, estaria agindo de maneira suspeita e repassando informações contraditórias a respeito da compra e importação dos medicamentos.

Devido a gravidade e o rápido avanço da doença, a família iniciou uma vacaquinha para conseguir arrecadar os valores necessários para retomar o tratamento da menina. O link da página para ajudar a criança está disponível aqui. Quem tiver dúvidas a respeito da vacaquinha, pode entrar em contato com o número 45 99994-0772.

Vale destacar que, há cerca de um mês, o Danyelza passou a ser comercializado no Brasil, portanto não há mais a necessidade de recorrer a todo o trâmite de importação. Porém, ainda assim, ele continua tendo um custo elevado, sendo que, conforme orçamentos realizados pela família de Yasmin, o primeiro ciclo da medicação estaria em torno de R$ 400 mil.

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