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Investigação em curso: onde estão os remédios de Yasmin? Golpe seria no valor de R$ 2 milhões

A história começou quando a família de Yasmin entrou com um pedido judicial para obter os medicamentos para o tratamento da doença. O remédio, importado e...

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Por Fábio Wronski

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Em meio à luta contra o neuroblastoma, um tipo de câncer extremamente agressivo, a família de Yasmin Aparecida Campos, de apenas 11 anos, enfrenta outra batalha: a de um golpe que pode ter comprometido o tratamento da menina. A Polícia Civil do Paraná investiga o caso e busca descobrir o paradeiro dos responsáveis por uma empresa envolvida no processo de importação do medicamento necessário para o tratamento de Yasmin.

A história começou quando a família de Yasmin entrou com um pedido judicial para obter os medicamentos para o tratamento da doença. O remédio, importado e de custo altíssimo (mais de R$ 2 milhões), seria pago pelo governo do Paraná, por determinação judicial, através de sequestro de valores. A medicação seria importada ao Brasil e fornecida à criança.

A Polícia Civil informou que os valores foram repassados à empresa importadora, mas uma terceira empresa, que estaria envolvida no processo de importação, após receber os valores, teria “sumido do mapa”. Os proprietários não estariam respondendo às tentativas de contato.

A delegada Thais Regina Zanatta, que conduz a investigação, relatou que apenas parte dos remédios foi entregue à família. Entretanto, após a denúncia, surgiu a suspeita de que a medicação entregue, que não possui selo da Anvisa, possa ser falsificada ou até mesmo um placebo, comprometendo o tratamento e a saúde de Yasmin.

“Estamos investigando desde as empresas até os advogados que ingressaram com essa ação e estavam envolvidos no caso. Todos são suspeitos nesse momento”, afirmou a delegada. Se as alegações forem comprovadas, os investigados poderão responder pelos crimes de desvio de verba pública, estelionato e até mesmo homicídio, caso algo mais grave venha a ocorrer em decorrência da ausência da medicação.

A investigação corre em total sigilo, e a Polícia Civil está tomando as medidas cabíveis para bloquear os bens e chegar até os criminosos. A delegada Zanatta também informou que há a possibilidade de haver mais vítimas, caso outras famílias tenham recebido medicamentos falsos.

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