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Imagem referente a Empresário investigado pela Quadro Negro doou R$ 38 mil à campanha de Paranhos

Empresário investigado pela Quadro Negro doou R$ 38 mil à campanha de Paranhos

Construtora tem atualmente um contrato no valor de mais de R$ 6 milhões com o município... ...

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Por Mariana Lioto

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Imagem referente a Empresário investigado pela Quadro Negro doou R$ 38 mil à campanha de Paranhos

O empresário Marco Antonio Guilherme foi um dos doadores da campanha do atual prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, em 2016.  No último dia 7 a residência do empresário, no Centro, foi alvo do Gaeco em uma nova fase da Operação Quadro Negro, que apura desvios na Secretaria de Estado de Educação. Os policiais buscavam apreender documentos, celulares e equipamentos onde pudessem constar provas de ilícitos denunciados.  

A doação foi de R$ 38 mil, a quinta maior entre pessoas físicas. A título de comparação, o valor declarado pelo próprio prefeito como investido do próprio bolso na campanha foi de R$ 50 mil.

Delação da Quadro Negro

O ex-diretor da Secretaria de Estado da Educação Maurício Fanini disse em delação que houve aditivo fraudulento na obra executada pela Construtora Guilherme (que é de propriedade do empresário). Segundo a denúncia foram pagos R$ 100 mil em dinheiro. As entregas teriam ocorrido no banheiro do gabinete do então secretário.

Contrato

Atualmente a Construtora Guilherme Ltda tem um contrato com o município para construir a sede da Escola Professora Gladis Maria Tibola, ao lado do Restaurante Popular. O contrato é de R$ 6.221.715,76 e a obra começou em janeiro deste ano.

CGN questionou o município se diante da investigação da Operação Quadro Negro caberia rever o contrato com a empresa do investigado, mas o município entende que até o momento não há impedimento.

“Quanto ao contrato 01/2019, vale ressaltar que até o presente momento nenhuma das empresas citadas possui contra si, declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública, suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, portanto, nenhuma delas está legalmente impedida de participar de licitações ou contratar com o Poder Público”, disse a prefeitura em nota. 

CGN procurou o prefeito Leonaldo Paranhos que disse por telefone que a doação foi declarada e foi absolutamente legal. Segundo ele, não há qualquer ligação entre a doação ocorrida e os fatos que são agora apurados pelo Gaeco. 

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