MPPR deflagra Operação Fim da Linha em investigação sobre associação criminosa ligada ao ramo de transporte escolar em Quedas do Iguaçu
As apurações relacionadas ao caso tiveram início em setembro de 2023 e têm foco em possível associação criminosa entre um grupo de empresários que atua na prestação de serviços de transporte escolar e agentes públicos do Município......
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O Ministério Público do Paraná, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Quedas do Iguaçu, no Centro Sul do estado, deflagrou nesta terça-feira, 19 de março, a Operação Fim da Linha, que investiga a prática de crimes cometidos por associação criminosa formada por empresários ligados ao setor de transporte escolar no município. Foram cumpridos 19 mandados de busca de apreensão – expedidos pelo Juízo Criminal de Quedas do Iguaçu – com o apoio da Delegacia de Polícia Civil, do Núcleo de Cascavel da Delegacia de Combate à Corrupção e do Instituto de Criminalística. Todas as ordens judiciais foram cumpridas em Quedas do Iguaçu e Espigão Alto do Iguaçu, em endereços relacionados às investigações.
As apurações relacionadas ao caso tiveram início em setembro de 2023 e têm foco em possível associação criminosa entre um grupo de empresários que atua na prestação de serviços de transporte escolar e agentes públicos do Município de Quedas do Iguaçu. A suspeita é de que eles teriam se associado para a prática dos crimes de corrupção passiva, concussão, condescendência criminosa e fraudes em licitações. O grupo criminoso teria agido junto à administração pública de Quedas do Iguaçu desde 2021, com o pagamento de valores mensais, a título de propina, pelos empresários aos agentes públicos como contraprestação por benefícios recebidos em licitações e durante a execução dos contratos.
O cumprimento dos mandados teve o objetivo de reunir elementos de prova a respeito dos fatos, especialmente para a identificação de todos os integrantes da suposta associação criminosa. As investigações seguem sob a coordenação da 2ª Promotoria de Justiça de Quedas do Iguaçu, em âmbito de inquérito civil, e pela Delegacia de Combate à Corrupção de Cascavel, a partir do inquérito policial.
Fonte: MPPR
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