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Vamos falar disso eternamente? – por Caio Gottlieb

Aliás, para não dizer que não há nenhuma novidade, temos as emblemáticas manifestações na China, terra natal do bicho microscópico que parou o planeta por longos...

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Por Caio Gottlieb

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Quase três anos depois do seu surgimento (sim, já passou todo esse tempo), o “novo coronavírus”, que já deveria começar a ser chamado de “velho”, teima em ocupar lugar de destaque no noticiário, apesar de não trazer nenhuma informação nova ou que já não seja amplamente conhecida.

Aliás, para não dizer que não há nenhuma novidade, temos as emblemáticas manifestações na China, terra natal do bicho microscópico que parou o planeta por longos meses.

Irritada com mais uma temporada de lockdowns, a população saiu às ruas para protestar contra a insistência da política de “Covid Zero” adotada pelo governo, estratégia comprovadamente inócua e desastrosa que só serviu para devastar a economia mundial.

Temos que tirar o chapéu para essa gente. É muita coragem fazer isso em um país comandado por uma ditadura extremamente repressiva.

De resto, é mais do mesmo, com a previsível aparição de novas variantes e, agora, até de sub-variantes.

Lamenta-se pelas mortes que, infelizmente, ainda ocorrem e continuarão ocorrendo, mas o repentino aumento do número de diagnósticos positivos nas últimas semanas não deveria surpreender ninguém.

Desde o início da pandemia, uma das poucas conclusões unânimes da ciência a respeito da doença é que ela veio para ficar e permanecerá entre nós, assim como outras enfermidades viróticas, enquanto a humanidade estiver por aí.

O que vai mudando são as características biológicas do patógeno, que, inteligentemente, vai se adaptando ao meio ambiente para continuar se reproduzindo.

De toda maneira, o mais incompreensível nessa história é o retorno da obrigatoriedade do uso de máscara para frear a disseminação do vírus, indo na contramão de diversas evidências científicas atestadas por instituições renomadas que apontam a pouca eficácia do equipamento como medida de proteção para todos os indivíduos de um modo geral.

Obviamente, as máscaras são bem-vindas como uma recomendação para pessoas já contaminadas, com sintomas, para diminuir a quantidade de vírus que espalham nos locais pelos quais passam.

Já ficou claro, entretanto, que ações mais autoritárias redundam em maus resultados sanitários, como baixa imunização populacional.

Por outro lado, um estudo feito em Bangladesh mostrou que uma boa campanha educativa foi mais eficiente que a imposição estabelecida pelo governo para ganhar aderência.

De mais a mais, se for para ressuscitar o uso da máscara toda vez que aumentar o número de casos, é mais prático manter a exigência em caráter permanente.

Ainda que a Covid-19 e suas mutações sejam cada vez menos letais (é para isso que servem as vacinas), os surtos vão acontecer quando menos se espera e qualquer um de nós estará sujeito a ser infectado ou reinfectado a qualquer momento.

Basta estar vivo.

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