Causa de queda é incógnita: equipamentos do avião indicam que aeronave se aproximava para pouso
Trem de pouso estava acionado e 'flaps' usados para redução da velocidade também estavam acionados...
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Por Mariana Lioto
Pessoas ligadas à área da aviação ainda não conseguem compreender quais foram as causas da queda de um avião ontem (18) que matou três pessoas e deixou outra gravemente ferida.
A queda foi a cerca de um quilômetro do aeroporto executivo de Cascavel. Neste tipo de pista não há controle de torre, mas havia autorização para o uso por parte desta aeronave.
Este aeródromo é privado e funciona apenas durante o dia pelas condições de visibilidade; a queda ocorreu por volta das 17h40, quando ainda havia sol.
Dois itens na aeronave indicam que o piloto se aproximava com os procedimentos para a aterrizagem: o trem de pouso estava abaixado e os flaps estavam ajustados para ajudar a reduzir a velocidade da aeronave. Os flaps são abas que ficam nas asas e ajudam o avião a tocar a pista na menor velocidade possível.
O piloto Magnus Boeno Padilha é extremamente habilidoso e, na avaliação de pessoas que o conheciam, teria condição inclusive de fazer um pouso na área de plantação próxima da pista, com maior segurança. A aeronave, no entanto, acabou atingindo uma área de mata, o que fez com que o acidente ficasse mais grave.
Apenas com a apuração do Seripa (Serviço Regional de Investigação de Acidentes Aéreos) as causas devem ser esclarecidas.
Além do piloto, Magnus Boeno Padilha, faleceram na queda da aeronave o médico cardiologista Eduardo Frederico Borsarini Philippi e a filha dele, Fernanda, de 12 anos. A esposa Graziela de Souza Philippi foi levada ao HUOP em estado grave, a família voltava de Santa Catarina.
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