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Piratas do Asfalto: Secretário fala sobre operação e confrontos com quatro mortes em Cascavel

Durante as diligências, equipes da Polícia Militar de Cascavel efetuaram disparos contra homens no Conjunto Riviera e no Bairro Periolo. Em um apartamento localizado na Rua...

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Por Fábio Wronski

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Uma operação integrada entre a Polícia Civil e a Polícia Militar do Paraná resultou, na manhã desta quinta-feira (16), na morte de sete pessoas, sendo quatro delas em Cascavel, e na prisão de 36 suspeitos, além da apreensão de três adolescentes. A ação, que contou com a presença do secretário de Segurança Pública do Estado, Coronel Hudson, teve como objetivo o cumprimento de 115 mandados judiciais contra uma organização criminosa responsável pelo controle do tráfico de drogas em cidades do Centro-Oeste paranaense.

Durante as diligências, equipes da Polícia Militar de Cascavel efetuaram disparos contra homens no Conjunto Riviera e no Bairro Periolo. Em um apartamento localizado na Rua Barra Velha, Maycon da Silva Castanho, de 32 anos, e Luiz Fernando Ferreira, de 25 anos, foram mortos. Já em uma residência na Rua Ásia, Max Gabriel de Lima, de 29 anos, e Lucas de Souza, de 25 anos, também foram baleados por policiais militares e não resistiram.

A operação cumpriu, ao todo, 43 mandados de prisão e 72 de busca e apreensão, totalizando 115 ordens judiciais, segundo detalhou o Coronel Hudson em coletiva de imprensa. As ações ocorreram simultaneamente em Cascavel, Laranjeiras do Sul, municípios vizinhos, além do Rio Grande do Sul e da região metropolitana de Curitiba. O secretário destacou o uso de tropas especiais e aeronaves do governo do Estado, da Polícia Civil e da Polícia Militar.

De acordo com o Coronel Hudson, a facção alvo da operação vinha tentando expandir o domínio territorial e já havia enfrentado a polícia em outras ocasiões recentes, resultando em prisões e mortes em confrontos. Os crimes atribuídos ao grupo incluem tráfico de drogas, roubos em rodovias e assaltos a estabelecimentos comerciais de grande porte.

Sobre os confrontos, o secretário afirmou que a reação armada de suspeitos às abordagens policiais tem sido frequente, o que, segundo ele, obriga os agentes de segurança a utilizarem seus equipamentos. Hudson frisou que as operações são planejadas para evitar danos colaterais e que não houve relatos de feridos entre civis. “As operações são pontuais para que nós não tenhamos efeitos colaterais, para que nós não tenhamos pessoas de bem feridas em confrontos”, declarou.

Questionado sobre relatos de familiares de um dos mortos, que alegam que a vítima estava tomando banho e não teria reagido à abordagem policial, o secretário afirmou que todas as ações são acompanhadas pelo Ministério Público e que procedimentos e inquéritos são instaurados para apurar a conduta dos policiais. “É natural que as pessoas apresentem essas versões. Infelizmente, as famílias não têm culpa das pessoas que se envolvem, muitas vezes, no crime. Natural que tentem defender, mas eu não vou fazer nenhum pré-julgamento antes que se encerre os procedimentos”, afirmou.

O secretário informou ainda que o Estado já utiliza mais de 300 câmeras corporais nos uniformes dos policiais, com novos equipamentos em fase de teste na capital.

Além das ações em Cascavel, o Coronel Hudson cumpriu agenda em Santa Helena e Tobrinha, tratando de questões relacionadas à segurança pública.

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