
Um ano após acidente da Voepass, vaza áudio de funcionário relatando falha omitida e “remorso desgraçado”
Na madrugada anterior ao voo 2283 da Voepass, um comandante havia relatado problemas no equipamento de degelo do avião. ...
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A declaração de um ex-funcionário da Voepass revelou que o equipamento de degelo do avião ATR 72-500, que caiu em Vinhedo vitimando 62 pessoas em 2024, já havia apresentado o problema antes.
Na madrugada anterior ao voo 2283 da Voepass, um comandante havia relatado problemas no equipamento de degelo do avião.
Apesar disso, o comandante não registrou oficialmente o problema com a aeronave. Sem descrição no diário de bordo, o avião foi liberado para novo voo, que acabaria na tragédia de 9 de agosto do ano passado.
O avião caiu a 80 quilômetros do destino e ninguém sobreviveu. O voo havia partido de Cascavel, Paraná, com destino à Guarulhos, mas acabou caindo pouco antes do momento do pouso, em Vinhedo.
Além do problema nas asas, semanas antes do acidente uma comissária relatou problemas na porta de serviço. Segundo a ex-funcionária, havia gelo em torno da porta, pois as borrachas não estavam vedando corretamente.
O avião não estava adequado para voar em condições de gelo. O ex-funcionário relatou que o aparelho contra gelo das asas não estava funcionando e que por isso deveria ter ido para a manutenção — o que não aconteceu.
O funcionário relatou “remorso” após o acidente. Em uma gravação de um mês após a queda, dois funcionários da manutenção lamentam o acidente e um deles diz: “Remorso desgraçado (…) errei, errei de não ter mandado por escrito” — indicando que sabia do problema, mas tinha sido orientado a não reportar.
Fonte: UOL
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