
Indignação: crianças são retiradas de família no Riviera e vizinhos ficam revoltados
Vizinhos indignados com a situação entraram em contato com a CGN que foi até à residência da família...

Publicado em
Por Silmara Santos

Uma família do Loteamento Riviera, em Cascavel, foi surpreendida nesta quarta-feira (19) quando suas duas filhas, uma de seis anos e outra de apenas quatro meses, foram retiradas de casa pelo Conselho Tutelar. A ação, que ocorreu no início da tarde, deixou a mãe das crianças sem tempo para recolher as roupas da bebê que estavam no varal.
A equipe de reportagem da CGN foi acionada por vizinhos, que relataram o desespero da família. Segundo eles, uma equipe da Guarda Municipal, que estaria armada, acompanhou o Conselho Tutelar até a residência e retirou as duas crianças dos braços da mãe.
Andréia Tedesco, uma das vizinhas, relatou que a mãe das crianças é uma ótima mãe e que toda a comunidade se une para ajudá-la. Ela afirmou que as denúncias que levaram à retirada das crianças não partiram dos vizinhos.
“A gente quer uma resposta. Por que foi tirado? Por que não tiram outras crianças que a gente vê no bairro? Junto com o bêbado. Com criança fumando maconha aí no bairro. Um monte de coisa. Fora de hora nos bairros. Criança suja por aí. E dela tudo limpinho. E simplesmente pega e leva embora”, desabafou Andréia.
O pai das crianças, seu Adão Granella, de 62 anos, estava trabalhando no momento em que as crianças foram retiradas da esposa. Ele se mostrou indignado com a situação e afirmou que para sua família não falta nada.
“Eu sou um homem honesto, um homem trabalhador, batalhador. Agora, imagina a tristeza, um pai chegando na casa, a filha não tá. Aí, um pai que se dedica tudo pra filha. Eu levo minhas meninas fazer lanche, levo as mulheres fazer lanche, compro leite pra menina, não tá falta nada nem na casa. Me levaram as meninas, por causa do quê? Não é justo isso aí” disse o pai.
A mãe das crianças não estava em casa no momento em que a equipe de reportagem da CGN foi ao local, pois saiu em busca de recuperar as filhas, já que a bebê de quatro meses ainda é amamentada e necessita da mãe.
A equipe da CGN entrou em contato com a Assessoria da Prefeitura que encaminhou uma nota sobre o assunto:
“A Secretaria de Assistência Social informa que a ação cumpre uma ordem judicial. O Conselho Tutelar só acompanhou o oficial de justiça na busca das crianças” disse a nota.
A equipe da CGN continua acompanhando o desdobramento da situação.
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