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Comerciantes sofrem com a insegurança causada por moradores de rua

Mônica Yamasaki Pasa, proprietária de uma panificadora no bairro Cancelli, é uma das comerciantes que tem sofrido com a situação. Segundo ela, os andarilhos abordam os...

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Por Silmara Santos

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A crescente presença de moradores de rua, em Cascavel, tem causado preocupação e medo entre os comerciantes locais. A situação, que se intensificou no final de 2024, tem afetado negativamente o funcionamento dos comércios na região, com relatos de ameaças e violência.

Mônica Yamasaki Pasa, proprietária de uma panificadora no bairro Cancelli, é uma das comerciantes que tem sofrido com a situação. Segundo ela, os andarilhos abordam os clientes antes mesmo que eles saiam dos carros, pedindo alimentos ou bebidas. Em alguns casos, as abordagens se transformam em ameaças, causando desconforto e medo entre os clientes e funcionários.

“Se você não der uma coxinha pra mim, eu vou quebrar o teu comércio”, é uma das ameaças relatadas por Mônica. A comerciante ainda afirma que a situação tem causado prejuízos, com a perda de funcionários que se sentem ameaçados e clientes que evitam o local por medo.

Mônica não é a única a enfrentar essa realidade. Outros comerciantes do bairro relatam situações semelhantes. Mauro Alves dos Santos, proprietário de outro estabelecimento, teve a porta do seu comércio arrombada duas vezes.

“Eles já me arrombaram a porta aí duas vezes, né? E eles ficam perambulando aí o dia inteiro, e a noite também. Você vê na câmera que eles estão dormindo aqui na frente. E daí você fica inseguro. Você não pode fazer nada, porque se você fazer, você é punido. Eles podem fazer tudo e a gente está aí, refém deles. A gente aguarda que as autoridades tomem providência”.

A presença de pontos de venda de drogas na região, segundo os comerciantes, contribui para o aumento do número de moradores de rua. A situação tem gerado conflitos até mesmo entre os vizinhos, que se sentem impotentes diante da situação.

Os comerciantes pedem por mais ação das autoridades, alegando que, apesar de verem viaturas transitando pela região, raramente observam abordagens sendo realizadas. Eles acreditam que a insegurança só diminuirá com um policiamento mais efetivo e ações de combate ao tráfico de drogas.

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