
Governo do Rio reforça programas para coibir violência contra mulheres
Para receber o selo, estabelecimentos como casas de eventos, shoppings e academias de ginástica terão que adotar medidas preventivas, como a fixação de materiais informativos e......

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Por CGN
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Para receber o selo, estabelecimentos como casas de eventos, shoppings e academias de ginástica terão que adotar medidas preventivas, como a fixação de materiais informativos e o monitoramento de áreas de risco, além de treinar periodicamente seus funcionários para reconhecerem sinais de violência e acolherem as vítimas.
A Secretária de Estado da Mulher, Heloisa Aguiar, diz que essa iniciativa é uma forma de trabalhar “em rede” com a iniciativa privada para combater a violência de gênero. “A gente precisa que todo profissional que trabalha com o público saiba identificar uma situação de abuso, uma relação de assédio. A gente precisa que a sociedade civil e os empresários, entendam que o Estado não consegue erradicar sozinho a violência contra as meninas e mulheres.”
A regulamentação determina como as pessoas responsáveis por estabelecimentos devem agir ao atender alguma vítima de violência. Entre as orientações está a de que o atendimento deve ser feito de forma reservada e, preferencialmente, por mulheres, com prioridade para casos graves. A vítima deve ter o seu relato respeitado, sem julgamentos ou revitimização, e receber informações claras sobre os procedimento que devem ser feitos
Outra novidade, de acordo com a secretária Heloisa Aguiar, é a inclusão de agentes da Lei Seca na estratégia de prevenção. A partir de agora eles serão capacitados para identificar situações de violência durante as abordagens. “Nós já temos esse programa há mais de 10 anos, e a gente acredita que vai aumentar a capilaridade da rede de atendimento e de proteção, porque a Lei Seca está hoje presente nos 92 municípios do nosso estado”
O diretor de Sustentabilidade da Liga RJ, que organiza os desfiles da Série Ouro, Diego Carbonell, defende a conscientização dos trabalhadores do Carnaval, para garantir que as mulheres curtam a folia com segurança. “A gente sabe que no Carnaval a importunação, o assédio, aumentam consideravelmente. Então, é importante a gente saber como agir e reagir e também como direcionar essas situações”, diz.
“Seja qual for a tipificação penal, a gente tem a nossa dignidade e temos que ser respeitadas. É bem importante lembrar que nenhuma fantasia ou maquiagem, se a mulher está bebendo, se está dançando, nada disso é um convite. Consentimento é a palavra de ordem”, alerta Ana Addobbati.
Fonte: Agência Brasil
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