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Descaso na saúde prisional? Família de José Dilson denuncia negligência na PETBC

De acordo com a família, Jose, que era apenado na PETBC, teria passado mal na unidade após comer um cachorro quente. Ele teria pedido por ajuda...

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Por Silmara Santos

Familiares de Jose Dilson de Souza, de 56 anos, entraram em contato com a CGN na noite desta terça-feira (30) alegando negligência no atendimento médico prestado a ele na PETBC (Penitenciária Estadual Thiago Borges de Carvalho) em Cascavel.

De acordo com a família, Jose, que era apenado na PETBC, teria passado mal na unidade após comer um cachorro quente. Ele teria pedido por ajuda médica, mas o atendimento teria demorado.

José foi socorrido pelo Samu na madrugada do último sábado (27) após ter entrado em parada cardiorrespiratória.

A equipe realizou manobras de reanimação por mais de uma hora e após ser reanimado, ele foi levado ao HUOP (Hospital Universitário do Oeste do Paraná) onde faleceu às 17h20 do domingo (28).

De acordo com o filho Douglas e com a filha Tais, Jose teria esperado por mais de três horas pelo atendimento médico conforme relataram alguns visitantes que estavam na unidade naquele dia.

“A gente não vai trazer meu pai de novo, mas a gente está lutando pelos que ficaram. A gente quer informação de porque eles não entraram em contato com nós. Eles entraram em contato com a gente era 10 e pouco da manhã avisando que ele passou mal. A gente precisa de ajuda para saber o porque várias vezes ele pediu atendimento médico e eles negaram” relatou a filha.

De acordo com a Certidão de Óbito de Jose, a causa da morte foi choque neurogênico e hematoma subaracnóide espontânea, mas a família espera respostas sobre a demora no atendimento médico ao apenado.

A equipe da CGN deixa o espaço aberto para que o Deppen (Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná) se manifeste sobre o atendimento ao apenado já que conforme o artigo 3° da Lei de Execução Penal “ao condenado e ao internado serão assegurados todos os direitos não atingidos pela sentença ou pela lei”.

Fechamento da cozinha

A cozinha da empresa responsável pelo fornecimento de alimentação nas unidades penais de Cascavel foi fechada na última sexta-feira (26).

A Polícia Penal do Paraná garantiu em nota que os apenados continuariam recebendo alimentação e as assistências necessárias conforme determina a Lei de Execução Penal.

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