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Imagem referente a Combate à desinformação deve focar público jovem
© Rosinei Coutinho/SCO/STF

Combate à desinformação deve focar público jovem

O combate à desinformação, em especial os conteúdos difundidos por meio de fake news, deve ter como foco sobretudo crianças e adolescentes. Nesse sentido, é fundamental......

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Por CGN

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Imagem referente a Combate à desinformação deve focar público jovem
© Rosinei Coutinho/SCO/STF

O combate à desinformação, em especial os conteúdos difundidos por meio de fake news, deve ter como foco sobretudo crianças e adolescentes. Nesse sentido, é fundamental a participação de instituições de ensino inclusive por meio de veículos públicos de mídia, como emissoras de rádio e TVs educativas, públicas e universitárias.

O assunto foi debatido nesta quinta-feira (14) por representantes da academia e da sociedade civil no primeiro dia do seminário Combate à Desinformação e Defesa da Democracia, no Supremo Tribunal Federal (STF).

Educação midiática

Presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão Moura disse que, para cumprir o papel de melhor formar jovens e as próximas gerações, universidades, institutos federais e centros federais de educação tecnológica precisam usar de meios que vão além da sala de aula, abrangendo também a educação midiática.

“Sem educação, não conseguiremos avançar no combate à desinformação e na defesa da democracia”, disse Márcia, ao lamentar que, em período recente, universidades federais, educadores e ciência tenham sido alvo de fortes ataques “daqueles que querem minar a democracia”.

Segundo ela, a desinformação ataca não apenas a democracia, mas “pilares fundamentais da sociedade”. “Não podemos esquecer do que aconteceu durante o auge da pandemia de covid-19 no Brasil. Quantas mortes poderiam ter sido evitadas, se tivéssemos ganhado a luta contra a desinformação?”, questionou ao classificar como “mal do século” a desinformação.

Márcia Abrahão defendeu a ampliação de algumas parcerias que vão além de projetos acadêmicos, chegando, também, nas TVs e rádios universitárias, que, de acordo com ela, são fundamentais para alcançar mais pessoas em diferentes partes do Brasil.

“Estamos no movimento de ampliação das TVs e rádios universitárias com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República e com a EBC [Empresa Brasil de Comunicação]. Para isso, é importante a parceria de todos, o que inclui o Canal Educação tão almejado por todos nós – um canal do Ministério da Educação. Nossas universidades precisam participar ativamente, tendo mais espaço também no Canal Educação”, disse a presidente da Andifes.

“Não poderia deixar de falar da necessidade de ampliarmos cursos, programas e projetos na área da informação. Aliás, não podemos ficar falando de desinformação. Temos que falar em informação. Precisamos informar melhor a nossa sociedade”, concluiu.

Seminário

O seminário Combate à Desinformação e Defesa da Democracia é promovido pelo STF em parceria com universidades públicas. O evento, organizado no âmbito do Programa de Combate à Desinformação, continua amanhã (15), reunindo ministros, academia e representantes da sociedade civil.

Organizado com a participação também da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e do Colégio de Gestores de Comunicação das Universidades Federais (Cogecom), o encontro terá sete painéis que abordarão temas como regulação das plataformas digitais, a educação midiática e o papel das agências de checagem na defesa da democracia.

Fonte: Agência Brasil

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