Submersível desaparecido está prestes a ficar sem oxigênio
O Titan, operado pela OceanGate Expeditions, com sede nos Estados Unidos, começou sua descida às 8h (9h de Brasília) do domingo (18), mas perdeu contato com......
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Por CGN
O Titan, operado pela OceanGate Expeditions, com sede nos Estados Unidos, começou sua descida às 8h (9h de Brasília) do domingo (18), mas perdeu contato com o navio de apoio perto do final do que deveria ter sido um mergulho de duas horas até o antigo naufrágio.
Um veículo operado remotamente (VOR) implantado a partir de um navio canadense alcançou o fundo do oceano e começou a procurar o Titan, disse a Guarda Costeira dos EUA na manhã desta quinta-feira no Twitter.
Mas a Guarda Costeira disse que os veículos de busca submarina direcionados para onde os ruídos foram detectados não produziram resultados e as autoridades disseram que os sons podem não ter se originado do Titan.
“Quando você está no meio de um caso de busca e resgate, você sempre tem esperança”, disse ontem o capitão da Guarda Costeira Jamie Frederick, acrescentando que a análise dos ruídos foi inconclusiva.
Guarda costeira de Boston – BOSTON GUARD COAST/REUTERS
Navio francês
O navio de pesquisa francês Atalante, equipado com uma embarcação de mergulho robótica capaz de atingir profundidades do naufrágio do Titanic, que fica a cerca de 3.810 metros abaixo da superfície, chegou à zona de busca nesta quinta-feira.
Atalante foi o primeiro a usar eco-sonda para mapear com precisão o fundo do mar para que a busca do robô fosse mais direcionada, disse o instituto francês de pesquisa marinha Ifremer.
O robô, Victor 6000, tem braços que podem ser controlados remotamente para ajudar a liberar uma embarcação presa ou prendê-la a um navio para rebocá-la. A Marinha dos EUA está enviando um sistema especial de salvamento projetado para levantar grandes objetos submarinos.
O Titanic, que afundou em 1912 em sua viagem inaugural depois de atingir um iceberg, matando mais de 1,5 mil pessoas, fica a cerca de 1.450 quilômetros a leste de Cape Cod, no Estado de Massachusetts.
O Titan estava levando seu piloto e outras quatro pessoas em uma excursão em alto mar até o naufrágio, encerrando a aventura turística pela qual a OceanGate cobra US$ 250 mil por pessoa.
Questões sobre a segurança do Titan foram levantadas em 2018 durante um simpósio de especialistas da indústria submersível e em uma ação movida pelo ex-chefe de operações marítimas da OceanGate, que foi resolvida naquele ano.
Reportagem adicional de Tim McLaughlin, Rami Ayyub, Tyler Clifford, Louise Dalmasso, Daniel Trotta, Brad Brooks e Ariba Shahid
*É proibida a reprodução deste conteúdo
Fonte: Agência Brasil
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