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Imagem referente a Iphan conta com orçamento recorde para investir no patrimônio cultural
© Valter Campanato/Agência Brasil

Iphan conta com orçamento recorde para investir no patrimônio cultural

“O patrimônio é uma questão cultural por essência porque diz respeito à história da humanidade, a todas as suas realizações, tem a ver com os momentos......

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Por CGN

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Imagem referente a Iphan conta com orçamento recorde para investir no patrimônio cultural
© Valter Campanato/Agência Brasil

“O patrimônio é uma questão cultural por essência porque diz respeito à história da humanidade, a todas as suas realizações, tem a ver com os momentos importantes para a sociedade como um todo. Portanto, nós temos alguns bens culturais que são patrimônio cultural brasileiro que fazem relação muito grande com as comunidades de matriz africana, com a herança africana no Brasil, com a perspectiva das etnias indígenas, também a interação com a memória sensível do país, do processo de escravização das pessoas, a própria ditadura militar. Ou seja, a política de patrimônio, além de ser importante para o povo se reconhecer, é também sobre o futuro, porque se a gente não traz essa memória, a gente não se vê como sociedade e a gente não consegue se tornar uma nação, uma sociedade de maneira integrada”, disse Grass.

“Será um centro de interpretação sobre a memória africana. Então, possivelmente a gente vai ter museu, áreas também multiuso. Nós temos lá um acervo arqueológico encontrado no Valongo, que vai desde pedras, da estrutura, até objetos pessoais dos antigos escravizados, nossos ancestrais. Então é um lugar muito rico e que vai servir para a população brasileira e internacional encontrar as informações e conhecimento sobre a herança africana em nosso país”, acrescentou.

O Cais do Valongo foi construído em 1811 para o desembarque e comércio de africanos escravizados que eram levados para as plantações de café, fumo e açúcar do interior do estado do Rio de Janeiro e de outras regiões do Brasil. De acordo com o Iphan, cerca de um milhão de africanos escravizados passaram pelo Cais do Valongo em cerca de 40 anos. O sítio arqueológico passou a integrar a Lista do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 2017.

“De nada adianta a gente restaurar, seja o edifício, a praça, as obras de arte, se nós não tivermos uma ação de trazer a sociedade para perto. Existe o desejo do presidente Lula de promover um grande plano de ação da Praça dos Três Poderes com as culturas do nosso país, com as identidades regionais, e nós estamos participando disso, também o Memorial da Democracia, que é um desejo da ministra [da Cultura] Margareth [Menezes] que está sendo também desenhado para que isso não se repita, porque a educação patrimonial, a memória, são formas de evitar esses crimes no futuro”, afirmou Leandro Grass.

Confira a entrevista completa no programa Brasil em Pauta que vai ao ar neste domingo (21) às 22h30, na TV Brasil.

Fonte: Agência Brasil

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