Homicídio na rodoviária: “Ele é um risco para a sociedade sem o devido tratamento”, diz outro policial

O segundo policial que atendeu a ocorrência de homicídio na rodoviária de Cascavel, também prestou depoimento sobre o caso que chocou a comunidade.

O depoimento do policial corroborou com as informações que já haviam sido repassadas em depoimento do outro policial que participou do atendimento.

Ele reforçou os detalhes de como ocorreram as investigações, juntamente com os funcionários, empresários da rodoviária e posteriormente nas ruas da cidade.

O policial ressaltou que várias denúncias chegaram à polícia e que a dificuldade maior foi encontrar onde o suspeito estaria.

Ressaltando o trabalho da equipe após a denúncia de que o criminoso estaria no hotel, o policial contou que houve resistência apenas no momento de abrir a porta, mas que durante a conversa com o suspeito, ele entregou a roupa que estava e a faca utilizada no crime.

Durante o depoimento o policial disse que de imediato o jovem falou que tinha problemas mentais e que sofria de esquizofrenia, necessitando de tratamento.

“Ele disse que é uma pessoa pacífica e que cometeu o ato em decorrência de um surto psicótico”, disse.

O policial disse ainda ser perceptível que sem medicamento o acusado não possui condições de se manter junto à sociedade.

Ainda em depoimento, o policial contou que o acusado se mostrou arrependido, disse ser uma pessoa pacífica, masque tem lapsos temporais, não tem noção das ações ou condutas que pode ter cometido imagina e que imagina ser perseguido durante as crises.

“Sou policial há 20 anos e já lidei com vários tipos de comportamentos. Nesse caso, é perceptível que ele é acometido por um transtorno comportamental e é um risco para a sociedade sem o devido tratamento”, completou.

Não foram localizadas testemunhas que presenciaram o ato no interior do banheiro. O acusado já possuía passagens por furto e tráfico.